Em março de 2023, o Governo de SP lançou o IntegraTietê, iniciativa que prevê uma série de medidas de curto, médio e longo prazo em prol do maior rio do Estado. A previsão é que, até 2029, sejam investidos R$23 bilhões na ampliação da rede de saneamento básico, desassoreamento, gestão de pôlderes, melhorias no monitoramento da qualidade da água, recuperação de fauna e flora, entre outras medidas.
Já no primeiro ano de execução do programa IntegraTietê, que visa a despoluição do rio Tietê e seus afluentes, o Rio Pinheiros ganha destaque graças ao investimento na aceleração do desassoreamento, na retirada de lixo e contenção das margens, tudo com o objetivo de garantir mais segurança aos usuários. Também foi instalada uma nova passarela flutuante e as duas margens receberam melhorias nas ciclofaixas para aproximar ainda mais o rio da população que o cerca.
Por meio do Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), foi realizada a remoção de 443 mil m³ de sedimentos da calha. Já por meio da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), foram retirados, junto às Usinas Pedreira e São Paulo, 861,31 toneladas de lixo e vegetação aquática. A Semil removeu, ainda, mais de 44 mil toneladas de lixo flutuante. Com a intensificação das medidas, a Cetesb, que monitora a qualidade da água em quatro pontos de amostragem (Barragem do Retiro, Usina São Paulo, Ponte do Socorro e Usina Pedreira) e mais 17 afluentes ao longo da Bacia Rio Pinheiros, observou, com base nos dados do período de 2020-2023 a melhora do IQA – Índice de Qualidade das Águas. Com destaque, neste período, a inédita classificação Boa, obtida para o IQA, no trecho do Rio Pinheiros na Usina Pedreira. Já para o ensaio COT – Carbono Orgânico Total, nos quatro pontos de medição da calha do Pinheiros, o resultado no último ano, também foi positivo, com uma média ponderada de COT de 18,7 mg/L, superando a meta de 2023, que era de 30,0 mg/L.
Além disso, o Daee já recuperou 17 quilômetros de margens. Os novos muros também contam com rampas de acesso a cada 250 metros – intercaladas em cada margem, que permitem o acesso da fauna local à margem do rio, como as capivaras. A recuperação total das margens deve ser concluída ainda neste mês, com a etapa final das obras que totalizam, ao todo, cerca de 18 quilômetros. Fonte: saopaulo.sp.gov.br
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