Prevenir-se contra as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) deve ser um cuidado constante para homens e mulheres que possuem vida sexual ativa. Afinal, mesmo que pareçam inofensivas, estas infecções podem provocar impactos profundos na saúde de adultos e crianças (muitas das quais são infectadas verticalmente por suas mães).
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada dia no mundo um milhão de pessoas são infectadas com ISTs curáveis, entre elas a tricomoníase, com mais de 150 milhões de novos casos ao ano.
Causada pelo Trichomonas vaginalis, um protozoário que só infecta o ser humano, a tricomoníase pode ser assintomática, especialmente nos homens, e neste reside um dos seus perigos, pois torna recorrente sua transmissão involuntária.
O período de incubação entre a exposição e a manifestação de sintomas pode variar de 5 a 28 dias. Quando é sintomática nos homens, a tricomoníase pode provocar secreção uretral espumosa ou com pus, além de dor e vontade frequente de urinar, especialmente no início da manhã.
Nas mulheres, pode ocorrer secreção vaginal volumosa, amarelo-esverdeada e espumosa, com odor de peixe, além de sensibilidade na vulva e no períneo e dor durante as relações sexuais e ao urinar. Para as mulheres, uma das complicações da infecção, quando não tratada, pode ser o parto prematuro em gestantes.
Uma vez diagnosticada por meio de exames, a tricomoníase é tratada com medicamentos, ministrados a ambos os parceiros. Já a prevenção mais efetiva é sempre por meio do uso de preservativos externos (camisinha) ou internos em todas as relações sexuais. Na capital, os preservativos são distribuídos gratuitamente em todos os equipamentos de saúde e também nos terminais de ônibus e metrô. Fonte: capital.sp.gov.br
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