Um submarino amarelo e diferentes animais aquáticos agora fazem parte do Serviço de Apoio Diagnóstico e Terapêutico do Instituto da Criança e do Adolescente (ICr) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). Os pacientes que necessitam realizar o exame de ressonância magnética contam com um espaço decorado, com temas referentes ao fundo do mar.
“A ideia foi transformar a sala de exames em um ambiente menos hostil e que converse mais com o universo infantil, para entreter e distrair as crianças durante o exame, tornando uma experiência mais tranquila e eficaz”, afirma a coordenadora da Assessoria de Humanização do instituto, Jussara S. Oliveira Zimmermann.
O trabalho de ambientação está em sintonia com um projeto de saúde voltado à atenção acolhedora, resolutiva e humana. Foram revitalizadas a recepção, a área de preparo do paciente e a sala de exames, esta, por sua vez, ganhou também nova iluminação com painéis de led.
De acordo com a biomédica Paula Scatena, há estudos que comprovam que, quanto mais acolhedora é a sala de ressonância, maior é a qualidade do exame, uma vez que, a criança menos estressada, realiza poucos movimentos que possam interferir na qualidade da imagem coletada.
“O tempo demorado para realização de uma ressonância magnética, a permanência em um tubo com pouco mais de 60 centímetros de diâmetro e o barulho alto gerado pelo aparelho, provocam desconforto e causam grande incômodo em parte dos pacientes. Com esse trabalho, espera-se que muitas crianças consigam realizar o exame até sem anestesia, diminuindo assim o risco do procedimento”, explica a médica.
Fonte: saopaulo.sp.gov.br
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