A Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, celebrada entre os dias 21 e 28 de agosto, foi criada para provocar o desenvolvimento de conteúdos que conscientizem a sociedade sobre as necessidades desta população. Também visa combater a desinformação e o preconceito, além de promover inclusão e integração social.
De acordo com levantamento da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), em 2019 existiam 17,3 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência no Brasil. Destas, 24,8% eram idosos com algum tipo de deficiência, além de 7,8 milhões de pessoas entre 5 a 40 anos com deficiência física nos membros inferiores.
Na capital, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) conta com a Rede de Atenção à Saúde (RAS) da Pessoa com Deficiência. Ao todo, são 34 endereços de serviços municipais de referência distribuídos pela cidade. Centros Especializados em Reabilitação (CER), Núcleos Integrados de Reabilitação (NIR) e Núcleos Integrados de Saúde Auditiva (Nisa) auxiliam pessoas com deficiência no processo de reabilitação física e intelectual.
Acolhimento – O acolhimento feito por meio dos centros especializados gera a humanização, prioriza o respeito e garante o direito irrestrito à saúde das pessoas. Com base nas diretrizes do Ministério da Saúde (MS) de cuidados à pessoa com deficiência temporária ou permanente, progressiva, regressiva ou estável, intermitente ou contínua, sensorial e intelectual, a rede de saúde municipal atua com avaliação multiprofissional em reabilitação.
As intervenções clínicas realizadas nos centros especializados espalhados pela cidade contam com a força-tarefa de diferentes profissionais, como fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, assistentes sociais, médicos fisiatras ou neurologistas e enfermeiros. No tratamento de deficiências físicas, também são disponibilizados gratuitamente serviços como órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção.
Vacinação – Para uma parcela dessa população, a deficiência nos membros inferiores é o resultado da poliomielite. A doença é contagiosa e, em decorrência da queda na cobertura vacinal mundial, regressou em vários países. Por isso, até o dia 9 de setembro, o município de São Paulo integra o esforço nacional de vacinação contra a poliomielite. Todas as crianças com menos de 5 anos, que já tenham recebido as três doses regulares da vacina injetável (VIP), devem receber um reforço da VOP (gota).
Para completar ou iniciar a imunização, basta levar a criança à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima, juntamente com a sua caderneta de vacinação, para que a equipe possa conferir eventuais falhas no esquema vacinal e aplicar as doses faltantes. Na cidade de São Paulo, a vacinação acontece todos os dias da semana em unidades de saúde e demais endereços. Fonte: capital.sp.gov.br
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