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Rio Pinheiros tem capivara inflável gigante para alertar sobre níveis de poluição

Um grupo de artistas colocou uma capivara inflável gigante no Rio Pinheiros para alertar sobre os índices de poluição do local.
A intervenção foi realizada após a divulgação de um estudo feito por uma pesquisadora da Universidade de São Caetano do Sul que mostra que a água do rio continua mais poluída do que o nível recomendado.
Os pesquisadores mediram o DBO do rio (demanda bioquímica de oxigênio), que é uma sigla que mede a quantidade de oxigênio que é perdida na água por causa da poluição. O ideal seria um DBO abaixo de 10 miligramas por litro (mg/l), no caso do Rio Pinheiros o ideal seria abaixo de 30mg/l.
Mas segundo o estudo, esse índice está acima de 70 miligramas por litro. No trecho da Ponte do Jaguaré, por exemplo, o nível de demanda de oxigênio é de 87 miligramas por litro (mg/l).
Estudo da Cetesb: Em março deste ano, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) também divulgou um estudo sobre a poluição do Rio Pinheiros, porém, com dados diferentes do estudo da Universidade de São Caetano.
Segundo a Cetesb, a qualidade da água no Rio Pinheiros estava no nível satisfatório em 85% do leito, dentro do limite para que não tenha cheiro e permita vida aquática. No último teste que tinha sido feito em janeiro, em onze dos treze pontos de medição do rio apresentavam medidas abaixo de 30 miligramas por litro (mg/l).
O esgoto que não é tratado tem entre 150 e 300 miligramas por litro desse DBO e a meta é que a água do Rio Pinheiros tenha justamente o máximo 30 miligramas por litro, segundo o governo.
Nelson Menegon Junior, assistente executivo da Cetesb, informou que na época foi feita “a amostragem no meio do corpo hídrico, minimizando o impacto de margem ou de algum córrego que está chegando no rio. Então o local da amostragem é muito importante e isso da maior credibilidade para o dado quando começa a comparar ele com séries históricas”, afirmou.
O governo de São Paulo informou que “desde de 2019 já conectou 649 mil imóveis ao sistema de tratamento de esgoto. Disse também que já “foram recolhidos 73 mil toneladas de lixo e retirados 737 mil metros cúbicos de sedimentos do Rio Pinheiros”;  alegando também que está sendo construído cinco unidades de recuperação da qualidade das águas que ajudarão a reduzir o esgoto que chega ao rio.

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