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Prefeitura inclui a Praça Charles Miller na concessão do Pacaembu

A Secretaria de Desestatização e Parcerias da Prefeitura de São Paulo deu aval interno para a inclusão da Praça Charles Miller no contrato de concessão do estádio do Pacaembu. O pedido havia sido feito em janeiro pelo consórcio que assumiu a administração do estádio, a Allegra Pacaembu, sob a justificativa de compensar prejuízos causados pela pandemia.
Além da inclusão da possibilidade de exploração comercial da praça, que fica em frente à fachada do estádio, a concessionária também solicitou a redução de 71% do valor de outorga a ser pago para a gestão municipal [R$ 10 milhões a menos] e a extensão do prazo de contrato por mais 15 anos, além dos 35 já firmados, completando 50 anos.
Demolição do tobogã – A Allegra Pacaembu anunciou, em novembro de 2021, que completou a demolição da arquibancada sul, conhecida como tobogã, e que firmou parceria com uma rede de hotéis para ocupar dois andares do futuro prédio do local.
A demolição virou polêmica em janeiro de 2020, logo depois que a concessionária assumiu a gestão do complexo e informou que construiria um prédio comercial no lugar da arquibancada. A associação de moradores Viva Pacaembu havia recorrido à Justiça na tentativa de impedir a obra, mas o pedido foi negado porque a arquibancada não faz parte da estrutura original do estádio e, diferentemente do que os frequentadores acreditavam, não integra o patrimônio histórico.
Novo Pacaembu – Localizado na Zona Oeste da capital paulista, o complexo Pacaembu é de propriedade da Prefeitura de São Paulo, mas foi concedido para gestão e exploração comercial pela iniciativa privada em 2019 pelo período de 35 anos, depois que o Tribunal de Contas do Município (TCM) barrou diversas tentativas.
A justificativa da prefeitura para a concessão é a de que o estádio dá prejuízo aos cofres públicos. Em 2017, a receita do estádio foi de R$ 2,4 milhões, enquanto os gastos com a manutenção foram de R$ 8,3 milhões, segundo a gestão municipal. Já os frequentadores do local demonstram receio de que o Pacaembu se torne um lugar com acesso mais restrito após a concessão.
No subsolo devem ficar o centro de convenções e um estacionamento; nos dois andares principais, o hotel, e, no térreo e no terraço, restaurantes e cafés. O prédio também terá uma arena voltada para eSports, especializada em Battle Royale, gênero de jogos eletrônicos em que até 100 pessoas podem atuar simultaneamente, com lugar para 2 mil pessoas sentadas.

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