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Postos de saúde iniciaram a vacinação contra a gripe na última quarta-feira (10)

O município de São Paulo começou na última quarta-feira (10) a 22ª campanha de vacinação contra Influenza. A vacina que estará disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da capital, protege contra três subtipos do vírus da gripe (H1N1, H3N2 e Influenza B) e será destinada aos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde, compostos por pessoas mais propensas a desenvolver complicações causadas pelo vírus influenza.
A campanha acontece anualmente, pois a proteção conferida pela vacinação é de aproximadamente um ano e a dose é oferecida nos meses que antecedem o inverno, quando a circulação do vírus é mais intensa. Em 2018, a cobertura entre os chamados grupos elegíveis foi de 81,5%. A meta é chegar a 90% de adesão.
A campanha de 2019 será realizada por etapas, assim como ocorreu em anos anteriores. De 10 a 19 de abril, a vacina será aplicada em gestantes, puérperas (mulheres que deram a luz até 45 dias após o parto) e crianças de 6 meses até 5 anos, 11 meses e 29 dias de idade.
De 22 de abril até 31 de maio (data prevista para o término da ação), serão incluídos os demais grupos: trabalhadores da área de saúde, povos indígenas, pessoas com 60 anos ou mais de idade, pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais, professores (escolas públicas e privadas), adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional. Durante todo o período da campanha, ocorrerá a atualização da caderneta de vacinação de crianças, gestantes e puérperas.
A coordenadora do Programa Municipal de Imunizações (PMI), da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo, Maria Lígia Nerger, explica que a vacina influenza é segura e que os rumores de que ela causa gripe não são verdadeiros.
“Há boatos de que a vacina provoca a gripe ao invés de preveni-la, mas essa informação é incorreta, já que a dose aplicada nas UBSs é composta por partículas de vírus morto, o que inviabiliza a contaminação. Uma parcela muito pequena da população vacinada pode apresentar febre baixa ou mal-estar alguns dias após receber a vacina, o que não contraindica a vacinação”, orienta a coordenadora.
Para se vacinar, é preciso levar documento de identificação e, se possível, a carteira de vacinação e cartão SUS até a unidade mais próxima. Os profissionais de saúde e educação precisam apresentar holerite ou crachá de identificação. Portadores de doenças crônicas e outras comorbidades devem levar a receita da medicação que faz uso com data dos últimos seis meses ou prescrição médica. Para pessoas que já tiveram alergia grave em doses anteriores ou a algum componente da vacina, recomenda-se realizar avaliação médica criteriosa sobre risco-benefício da vacina antes da administração de uma nova dose. Pessoas com febre alta recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro.

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