Que tal integrar um projeto de criação de uma projeção mapeada de vídeo (video mapping) na torre do relógio da Estação da Luz, sede do Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo? Interessados em participar da segunda edição do projeto Encontros Dissidentes: o museu e a rua como laboratório artístico da palavra têm até o dia 20 de abril para se inscrever gratuitamente e concorrer a uma das 18 vagas da iniciativa. A ação é promovida pelo Centro de Referência e o Núcleo de Programação Cultural do Museu.
As pessoas selecionadas participarão de uma formação de três meses, na qual vão discutir e desenvolver atividades relacionando o Museu, os indivíduos que residem em seu entorno, a palavra e a arquitetura da cidade de São Paulo. Ao fim deste processo, produzirão uma projeção mapeada de vídeo, técnica que consiste na exibição de imagens em superfícies tridimensionais. A projeção será exibida na torre da Estação da Luz, sede do Museu.
Doze das 18 pessoas selecionadas receberão uma bolsa-auxílio mensal no valor líquido de R$ 350,28, a ser paga ao final de cada mês, durante a formação. As seis vagas restantes serão oferecidas a alunos especiais, que poderão integrar o projeto sem o pagamento da bolsa. Todos que participarem receberão certificado na conclusão do programa.
O projeto é encabeçado pelo Coletivo Coletores, formado pelos artistas e pesquisadores Toni Baptiste e Flávio Camargo. Eles serão os responsáveis pela condução dos encontros e orientação aos estudantes.
“O projeto Encontros Dissidentes é uma ação para se pensar a estrutura da cidade a partir de uma perspectiva cultural, tecnológica e, sobretudo, de memória. O foco principal é a produção de um vídeo mapeado (ou video mapping), mas, durante o processo, os participantes terão contato com diferentes linguagens artísticas, entre elas a fotografia e a poesia. Sempre pensando na arquitetura e na ocupação da cidade, tendo o Museu como um farol que ilumina e observa o seu entorno”, afirma Baptiste.
Na primeira edição dos Encontros Dissidentes, em 2024, houve a projeção, na torre do relógio da Estação da Luz, da obra O Museu é o Fluxo. O trabalho foi exibido ao longo de uma hora. O público pôde vê-lo da calçada da Praça da Luz, localizada em frente ao Museu.
“Este projeto, que resulta na produção de uma obra para o acervo do Museu, é uma proposta única de formação de novos talentos e, ao mesmo tempo, de reforçar a região da Luz, centro de São Paulo, como polo criativo e produtivo da cultura, fortalecendo o papel educativo do território e do Museu da Língua, ambos entrelaçados”, diz Camila Aderaldo, coordenadora do Centro de Referência do Museu.
Encontros Dissidentes: o museu e a rua como laboratório artístico da palavra
Praça da Luz, s/nº. Estação da Luz – Centro. Grátis
Inscrições até 20 de abril pelo link https://bit.ly/3XTCOr4
