Os jovens ficam até de madrugada em frente ao celular, porém, diante da necessidade de acordar cedo para ir à aula e realizar as atividades da rotina, se sentem cansados e começam a procurar por alternativas para amenizar essa sensação. A partir disso, inicia-se um ciclo de ingerir a bebida para minimizar o cansaço, permanecem mais horas em pé, e, consequentemente, ficam ainda mais exaustos, precisando consumir novamente a bebida, que reforça a influência do apelo comercial deste produto sobre o público jovem. Porém, os energéticos geram um ciclo vicioso e mascaram o real problema: o estilo de vida pouco saudável.
Para manter a saúde e o bom desempenho nas atividades rotineiras, os jovens precisam dormir, em média, oito horas por noite e restringir o tempo em frente às telas a três horas, especialmente os menores de 16 anos. O sono nutritivo desempenha um papel importantíssimo na boa funcionalidade física e mental, bem como a alimentação balanceada e a prática regular de atividades físicas.
Perigo mascarado de refrigerante: os energéticos contêm altas doses de cafeína que ativam as reações de alerta do corpo. O efeito é potencializado pela taurina. Essa substância presente na composição das bebidas é responsável por intensificar o efeito da propriedade derivada do café. A composição se torna ainda mais perigosa devido às grandes doses de açúcar presente nesses produtos. A quantidade excessiva colabora para o ganho de peso e para situações metabólicas associadas ao consumo elevado de carboidratos, como o comportamento agitado e a sensação de ansiedade.
As bebidas energéticas facilitam também a ocorrência de arritmias cardíacas, hipertensão, diabetes, insônia e aumento da irritabilidade, além dos efeitos rebotes como sonolência e lentidão dos pensamentos. As reações adversas do produto têm sua intensidade potencializada quando consumida em jejum ou com coquetéis alcoólicos.
Danos além dos físicos: o hábito de dormir pouco, por qualquer motivo, é nocivo à saúde, sendo associado a problemas como cansaço, sonolência, irritabilidade, dificuldade de concentração, memorização. O comportamento é ainda mais prejudicial aos jovens que ainda não estão com o corpo completamente desenvolvido, podendo causar danos cognitivos. Há prejuízos também no âmbito social, propiciando baixa produtividade acadêmica e brigas. Fonte: saopaulo.sp.gov.br
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