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Muro de vidro da USP, inaugurado em abril de 2018, ainda não está concluído e coleciona série de problemas

Falta instalar cerca de 600 metros de placas dos 2,2 km de muro. Dezenas de painéis de vidros já foram quebrados e precisaram ser trocados.
O muro de vidro da raia olímpica da Universidade de São Paulo (USP), na Zona Oeste da capital, inaugurado em abril de 2018, ainda não está concluído
A obra foi entregue incompleta em 4 de abril do ano passado pelo então prefeito da cidade João Dória (PSDB), atual governador do estado.
Vidros doados
Os painéis de vidro têm 3,15 metros de altura e substituem parte do muro de concreto que separa a Cidade Universitária da Marginal Pinheiros. Os vidros de 12 milímetros de espessura tem adesivos pretos com a ilustração de uma ave da mesma cor. A ideia é que animais não colidam com o muro.
A obra, avaliada à época em R$ 15 milhões, partiu de doações de 52 empresas da iniciativa privada. O objetivo era integrar a Cidade Universitária e suas atividades esportivas na raia olímpica com quem passasse pela marginal. Carros considerados pequenos, porém, não permitem ao motorista ou passageiros verem o que é praticado lá dentro.
Além disso, 15 dias após a inauguração, as primeiras placas começaram a aparecer quebradas. No começo havia especulação de que vidros teriam sido danificados por vandalismo. Cogitou-se a possibilidade de pessoas que passariam pela marginal terem atirado objetos nas placas.
Até outubro do ano passado tinham sido mais de 20 vidros quebrados ou estilhaçados.
Vibração e problemas na instalação
Laudo da perícia da Polícia Técnico-Científica indicou, no entanto, que os vidros estavam quebrando por falta de estrutura na obra. Além disso, a vibração provocada pelos veículos que passavam pela via ao lado aliada a problemas na instalação provocavam os danos nos painéis.
Mesmo com painéis quebrados não são encontrados funcionários trabalhando para repor as placas. O que se vê ainda é mato crescendo próximo ao muro de concreto ao lado dos vidros.

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