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Masp: Prefeitura concederá vão-livre do próprio museu por 20 anos para atividades culturais

A Prefeitura de São Paulo irá conceder gratuitamente o vão-livre do Edifício Trianon, na Avenida Paulista, 1.578, para o Masp (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand), por 20 anos, para realização de atividades culturais. A medida foi publicada no Diário Oficial da Cidade e prevê uma possível renovação do acordo a critério da administração.
No pedido para assumir a gestão da área, o Masp se propõe a assumir a responsabilidade pelas ações de zeladoria, podendo utilizar o espaço para promover atividades e projetos culturais, como exposições, eventos gratuitos de grande porte, implantação de programação sistemática, comissionamento de obras, instalações artísticas, projeções, oficinas, entre outras ações.
O acordo será firmado após a Coordenação de Gestão de Patrimônio, da Secretaria Municipal de Gestão, elaborar a escritura de concessão administrativa. Os próximos passos da concessão com todos os detalhes sobre as contrapartidas solicitadas pela administração municipal serão publicados no Diário Oficial da Cidade.
O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), primeiro museu moderno do país, é uma instituição privada e sem fins lucrativos, fundada em 1947, pelo empresário brasileiro Assis Chateaubriand. Entre os anos de 1947 e 1990, o crítico e marchand italiano Pietro Maria Bardi assumiu a direção do Masp a convite de Chateaubriand. As primeiras obras de arte do museu foram selecionadas por Bardi e adquiridas por doações da sociedade local, formando o mais importante acervo de arte europeia do Hemisfério Sul. Hoje, a coleção reúne mais de 11 mil obras, incluindo pinturas, esculturas, objetos, fotografias e vestuários de diversos períodos, abrangendo a produção europeia, africana, asiática e das Américas.
Inicialmente instalado na Rua 7 de Abril, no Centro da cidade, o museu foi transferido, em 1968, para a atual sede, na avenida Paulista, um arrojado projeto de Lina Bo Bardi e marco na história da arquitetura do século 1920. Utilizando como base vidro e concreto, Lina Bo Bardi criou uma arquitetura de superfícies ásperas e sem acabamentos luxuosos, que contempla leveza, transparência e suspensão. A esplanada sob o edifício, conhecida como “vão-livre”, foi concebida para tornar-se uma praça para uso da população.

Fonte: capital.sp.gov.br

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