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Lixômetro registra mais de 66 mil toneladas de lixo flutuante coletadas no Rio Pinheiros

O Lixômetro, painel instalado às margens do Rio Pinheiros, já registrou desde 2023 mais de 66 mil toneladas de resíduos flutuantes coletadas no Rio Pinheiros, segundo dados da última sexta-feira, 25 de outubro. Em valores, a coleta desse material representa um custo de mais de R$ 119 milhões. Esta é uma ação da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil), em parceria com a Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia).
Lançado em setembro, o “Lixômetro” exibe o alto volume de materiais retirados do canal e o dinheiro público utilizado para realizar a limpeza do lixo superficial. O equipamento fica próximo à Casa Conectada, localizada no Parque Bruno Covas.
A retirada desses materiais é realizada por meio de um barco que navega ao longo dos 25 quilômetros do Pinheiros. Após a coleta, os detritos são levados para um local chamado “área de rebaixo” (onde são depositados para secar) e, depois, colocados em caçambas e encaminhados para aterro sanitário.
A coleta é realizada por meio do Programa IntegraTietê, que tem como objetivo promover ações com foco na recuperação do mais importante rio paulista e seus afluentes. Entre os detritos mais retirados estão garrafas pet, isopor (marmitas, por exemplo) e brinquedos (como bolas e bonecas). Objetos com volume maior também são vistos com frequência, como sofás e colchões.
Toda essa poluição difusa (que chega ao rio vinda de vários lugares) chega ao rio por meio do curso d’água pela ação humana, como por exemplo com o lançamento direto de lixo no rio ou pelas chuvas, que acabam arrastando a sujeira jogada nas ruas até a bacia do Pinheiros. Jaguaré, Itaim Bibi, Morumbi, Guarapiranga, Vila Olímpia, Panamby e Capão Redondo são alguns dos bairros próximos ao afluente de onde podem vir os detritos.
IntegraTietê: em agosto, foi anunciado investimento de R$ 79,5 milhões em outra ação estratégica para a melhoria do Pinheiros, que é o desassoreamento de 700 mil metros cúbicos de sedimentos do fundo do rio. O contrato iniciado em julho também faz parte do programa IntegraTietê. Desde 2023 até agosto, foram retirados 1,7 milhão de metros cúbicos de sedimentos por meio do programa, volume equivalente à carga de 121 mil caminhões basculantes. Se esses caminhões fossem enfileirados, alcançariam uma distância de 1.200 km – mais do que uma viagem entre São Paulo e Porto Alegre.

Fonte: semil.sp.gov.br

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