A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil) já gastou, desde o começo do ano passado até a última sexta, 4 de outubro, R$ 114,6 milhões para retirar lixo flutuante do Rio Pinheiros. Foram retiradas, até a última semana, um total de 63,6 mil toneladas, ou 63,6 milhões de quilos. Os dados são do Lixômetro instalado às margens do Rio, que é atualizado todas as sextas-feiras.
A coleta é realizada por meio do Programa IntegraTietê, que tem como objetivo promover ações com foco na recuperação do mais importante rio paulista do estado de São Paulo e seus afluentes. Entre os detritos mais retirados estão garrafas pet, isopor (marmitas, por exemplo) e brinquedos (como bonecas). Objetos com volume maior também são vistos com frequência, como sofás e colchões.
Toda essa poluição difusa chega ao curso d’água pela ação humana, com o lançamento direto no rio, ou pelas chuvas, que acabam arrastando a sujeira jogada nas ruas de toda a bacia do Pinheiros – ou seja, de bairros como Jaguaré, Itaim Bibi, Morumbi, Guarapiranga, Vila Olímpia, Panamby, Capão Redondo.
Lixômetro no Rio Pinheiros: para conscientizar a população, a Semil e a Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) lançaram no último dia 23 de setembro um painel chamado “Lixômetro”, instalado às margens do Rio Pinheiros. O equipamento exibe o alto volume de materiais retirados do canal e o gasto de dinheiro público para realizar a limpeza do lixo superficial. O equipamento fica próximo à Casa Conectada, localizada no Parque Bruno Covas.
A retirada desses materiais é realizada por meio de um barco que navega ao longo dos 25 quilômetros do Pinheiros. Após a coleta, os detritos são levados para um local chamado “área de rebaixo” (onde são depositados para secar) e, depois, colocados em caçambas e encaminhados para aterro sanitário.
Fonte: saopaulo.sp.gov.br