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Levantamento aponta que 19 pontes e viadutos de SP estão há mais de 6 anos sem vistoria

Levantamento aponta que 19 pontes e viadutos da cidade de São Paulo estão há mais de seis anos sem passar por nenhuma vistoria. Os dados são da Secretaria de Infraestrutura Urbana.
A falta de vistoria vai contra o que determina a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Segundo o órgão, são necessárias uma inspeção visual todo ano e uma detalhada a cada cinco.
Das 185 estruturas presentes na capital, 19 estão sem vistoria desde 2012: Ponte Cidade Universitária, Ponte Cruzeiro do Sul, Ponte do Tatuapé, Ponte Aricanduva, Ponte das Bandeiras, Viaduto Naor Guelfi, Viaduto Miguel Mofarrej, Viaduto Pacheco Chaves, Viaduto Alberto Badra, Viaduto Brigadeiro Luiz Antônio, Viaduto Gal. Euclides Figueiredo, Viaduto Gal. Marcondes Salgado, Viaduto Gal. Milton Tavares de Souza, Viaduto Jabaquara, Viaduto João Julião C. Aguiar, Viaduto Major Quedinho, Viaduto cidadeWashington Luiz, Viaduto Grande São Paulo e Viaduto Gazeta do Ipiranga
Três delas estão em situação de “extrema gravidade”, classificação dada pela própria prefeitura. Só agora as pontes Cruzeiro do Sul, Tatuapé e Bandeiras entraram para a lista de prioridade da Prefeitura, junto com outras cinco pontes, todas na Marginal Tietê.
As empresas contratadas de forma emergencial pela Prefeitura têm 120 dias para entregar os laudos técnicos. Só então a Administração Municipal poderá avaliar quais obras serão necessárias.
Em nota, a Prefeitura informou que os laudos dessas oito pontes serão como uma radiografia, e vão dizer, por exemplo, como estão o concreto, as ferragens e as juntas de dilatação. Os laudos também vão apontar quais são as intervenções necessárias e se elas são urgentes.
Viaduto cedeu
Essa atenção às pontes e viadutos só veio depois que um viaduto na Marginal Pinheiros cedeu, em novembro do ano passado. A obra de recuperação vai custar R$ 30 milhões e deve durar até maio, segundo a Prefeitura. Se os prazos de vistoria tivessem sido cumpridos, como determina a ABNT, esse acidente, bem como o risco estrutural que fechou a Ponte da Dutra na semana passada, poderiam ter sido evitados.
“A manutenção programada custa cinco vezes menos que uma inspeção corretiva. Ou seja, se eu tiver que fazer um reparo por não ter cuidado, não ter feito a manutenção adequada, vai custar cinco vezes mais do que eu fazer simplesmente a manutenção, a conservação do viaduto”, disse Luís Otávio Rosa, do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo (Ibape-SP).

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