Após o imbróglio judicial envolvendo a concessão do Ibirapuera à iniciativa privada, cujo pacote inclui os parques Jacintho Alberto e Jardim Felicidade, na zona noroeste, o Tribunal de Justiça de São Paulo liberou a concorrência. Desse modo, as ações movidas pelo vereador Gilberto Natalini (PV) contra o processo de audiências e encontros promovido pela Prefeitura de São Paulo com o objetivo de formular o Plano Diretor (PD) do Ibira foram extinguidas.
Os questionamentos foram enviados à 6ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo no início do mês devido à suspeita de fraudes nas reuniões por parte da Construcap, empresa selecionada pela administração municipal para gerenciar a área verde. Segundo o parlamentar, 83 pessoas vinculadas ou ligadas à concessionária vencedora da licitação marcaram presenças nas atividades de “participação popular” como se fossem frequentadoras da área verde.
“Todo o processo ficou maculado. Como exemplos de participações indevidas estão a do executivo Samuel Henrique Cornélio Lloyd, que se disse ‘personal trainer’ apesar de trabalhar para a Construcap em Belo Horizonte, e de Patrícia de Araújo Levy, a ‘usuária’ assídua nas reuniões que, na verdade, é advogada do presidente da empresa, Roberto Ribeiro Capobianco”, disse Natalini na ocasião.
A liberação foi assinada pela juíza Cynthia Thomé.
E o que acontece agora?
A empresa assinará o contrato, o que deve ocorrer em breve, e assim ficará à frente da administração dos parques pelos próximos 35 anos.
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