Inicia-se uma batalha pela preservação do patrimônio e meio ambiente do Colégio Salesianos Pio XI, no Alto da Lapa

A comunidade do Alto da Lapa, está unida e iniciou uma luta crucial para salvar um dos seus mais preciosos tesouros: o Colégio Salesianos Pio XI do Alto da Lapa. Fundado em 1936, o colégio não é apenas uma instituição educacional de renome, mas também um bastião da história e da natureza local. Agora, esse patrimônio está ameaçado por interesses imobiliários estrangeiros e a comunidade está determinada a impedir esse impacto ambiental.
As árvores que adornam seu terreno, algumas com mais de 90 anos, são testemunhas silenciosas dessa rica história. Essas árvores não apenas embelezam o local, mas também sustentam uma pequena fauna de pássaros, criando um refúgio de biodiversidade em meio à urbanização crescente.
No entanto, já consta que a Construtora Tegra, financiada por capital canadense, adiquiriu parte do terreno e está ameaçando essa herança. Com planos de desenvolvimento agressivo, a empresa pretende derrubar essas árvores centenárias e substituir esse espaço vital por mais um empreendimento imobiliário. A comunidade local vê essa ação como um ato de abuso e exploração, onde interesses estrangeiros buscam lucro à custa da destruição do patrimônio cultural e ambiental brasileiro.
Moradores do entorno, ex-alunos do colégio e a comunidade local estão se mobilizando para impedir essa devastação, tanto que na tarde de quarta-feira, 7 de agosto, um grupo de interessados nesta questão se reuniu no escritório de advocacia da Dra Luiza Nagib Eluf, para definitivamente dar início a uma ação para barrar qualquer tipo de início dos trabalhos a favor da construtora, e sim, a favor da preservação do bosque do colégio, tais como: ingressar no Ministério Público, contratar um urbanista, todo tipo de publicação nas mídias, colocação de faixas nos prédios do entorno, enfim, tudo que for possível para alcançar o objetivo. Pois a luta pelo Colégio Salesianos Pio XI do Alto da Lapa é mais do que uma simples disputa por terreno; é uma batalha pela preservação da memória, do meio ambiente e da soberania nacional.
A mobilização “apenas” começou, e já na tarde desta sexta-feira, 09 de agosto, está marcada uma nova reunião, porém a edição semanal do Jornal Nosso Bairro fecha na véspera, mas estaremos atentos acompanhando as cenas dos próximos capítulos.