Com o aumento das temperaturas, casos de desidratação são mais frequentes e exigem maior atenção. No caso dos idosos, um dos públicos mais vulneráveis, a desidratação pode provocar um quadro de confusão mental, agitação e prostração, com risco de tontura e ocorrência de quedas, além de efeitos que podem ser observados na pele, como uma maior flacidez ou aparência ressecada, e nas mucosas, que também ressecam e podem ficar descoradas.
Caso seja identificado qualquer sinal ou sintoma de desidratação, o idoso deve procurar orientação nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs) ou Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da rede municipal de saúde, onde será avaliado pela equipe médica que verificará se existe necessidade de reidratação intravenosa ou se o processo pode ser feito em casa. Em casos de emergência, além de poder ser encaminhado para uma UPA por um familiar, o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) também pode ser acionado pelo telefone 192.
Para prevenir, é importante estimular o consumo de líquidos, principalmente de água. Para idosos que vivem com outras pessoas, é fundamental que esse consumo seja supervisionado. Em outros casos, é preciso que o idoso siga as orientações da equipe de saúde que o acompanha e não deixe de ingerir água, além de estar atento a possíveis sinais de desidratação para procurar o atendimento, caso seja necessário.
Outras formas de evitar quadros de desidratação, são o uso de roupas leves e frescas, de preferência em tecidos claros, evitar a exposição ao sol em horários de pico (10h às 16h), fazer o uso de protetor solar, estimular que os exercícios físicos sejam feitos ao final da tarde ou início da manhã e manter os ambientes ventilados. Em dias com baixa unidade no ar é indicado que também se faça uso de algum tipo de umidificador. Também é importante que se mantenha uma alimentação equilibrada, com refeições leves e balanceadas, ricas em frutas e vegetais com alto teor de água, evitando refeições pesadas e quentes que possam aumentar o desconforto térmico. Fonte: capital.sp.gov.br
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