Os frequentadores do espaço de leitura do Parque da Água Branca, na Zona Oeste de São Paulo, estão preocupados com o corte de verbas para atividades culturais do equipamento público. Através de um chamamento público divulgado pelo governo do estado, uma nova administradora do espaço será contratada com a diminuição do repasse de recursos estaduais.
Atualmente o local é mantido com recursos do Fundo Social de São Paulo, entidade do governo, e administrado pelo Instituto Nova União da Arte. O espaço, que funciona desde o ano de 2010, já recebeu mais de 300 mil pessoas e é aberto ao público.
A diretora e idealizadora do espaço, Tatiana Fraga, explicou o que está acontecendo no local: “A equipe está aberta para atender as escolas que tenham condições de vir voluntariamente. Mas o trabalho efetivo que a gente oferecia com transporte, alimentação, que dava oportunidade para muitas escolas que não conseguiam vir por conta própria para participarem do projeto, não estamos mais fazendo. Esse trabalho mais robusto com incentivo à leitura e cuidado mais próximo, não está acontecendo desde maio”, lamentou.
O governo do estado informa que, de maio até novembro deste ano, quando vence o contrato, o gasto previsto com o espaço será de R$ 334 mil e, de acordo com a chefe de gabinete do fundo, o trabalho no espaço de leitura inclui o atendimento de crianças de escolas da rede pública para participar das atividades.
Ainda de acordo com a chefe de gabinete, as propostas de administração do espaço devem ser apresentadas até o dia 11 de setembro e, caso não existam interessados, o fundo não descarta a possibilidade de continuar com o repasse de verbas do governo para o espaço.
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