História da Páscoa – A Páscoa é uma das comemorações mais importantes das culturas ocidentais que significa a renovação e a esperança.
No entanto, como muitos pensam, essa comemoração não deriva do ideário cristão, uma vez que remonta a civilizações antigas.
Nesse momento, os antigos povos pagãos (celtas, fenícios, egípcios, etc.) festejavam a chegada da primavera e o fim do inverno. Naquele contexto, essa celebração simbolizava a sobrevivência da espécie humana.
Origem do Termo – Derivado do grego Paska, do latim, o termo Pascua tem uma origem religiosa e significa “alimento”, ou seja, o fim do jejum da quaresma.
Por sua vez, do hebraico o termo Pesach significa “passagem, salto ou pulo”, e remete à libertação do povo judeu.
Do inglês, Easter, que significa Páscoa, está intimamente ligado aos cultos pagãos da deusa da fertilidade da mitologia nórdica e germânica Eostre, Ostera ou Ostara.
Acredita-se que o coelho e os ovos coloridos surgiram daí, uma vez que são símbolos de renovação da deusa.
Páscoa Cristã – Na liturgia cristã, a Páscoa representa a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. Ela é considerada uma das mais importantes datas comemorativas que simboliza uma nova vida, nova era, esperança.
A festa da Páscoa ocorre entre os dias 22 de março (data do equinócio) e 25 de abril. A semana que antecede o domingo de Páscoa é denominada de “Semana Santa”.
A Semana Santa é constituída pelo Domingo de Ramos, Segunda-Feira Santa, Terça-Feira Santa, Quarta-Feira Santa, Quinta-Feira Santa, Sexta-Feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão, Sábado Santo ou Sábado de Aleluia e Domingo de Páscoa.
A Quaresma representa os 40 dias que antecedem a Páscoa, e corresponde a uma forma de penitência realizada pelos fiéis cristãos. É comum as pessoas fazerem promessas durante esse período.
Páscoa Judaica – Na cultura judaica, a Páscoa é comemorada em 8 dias de festa e simboliza um dos momentos mais importantes de libertação do povo judeu (por volta de 1250 a.C). Ele faz referência ao êxodo de Israel,após o flagelo das dez pragas do Egito, que ocorreu durante o reinado do faraó Ramsés II, narrado no livro de Êxodo.
Anterior à festa Cristã, da mesma forma que no Cristianismo, essa data tão significativa simboliza a redenção do povo judeu e, portanto, a esperança e o surgimento de uma nova vida. Um dos símbolos mais importantes da festa judaica é denominado de “Matzá” (pão sem fermento), que representa a fé.
Esse elemento está relacionado com a história de fuga dos hebreus do Egito, os quais não tiverem tempo de colocar o fermento no pão.
Por isso, nas comemorações e festejos, chamada de “Festa dos Pães Ázimos” (Chag haMatzot), é proibido comer pães com fermento.
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