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Febre do Oropouche

A febre do Oropouche foi identificada pela primeira vez no país em 1960, a partir de amostras de sangue de um bicho-preguiça. Desde então, outros casos foram relatados no Brasil, especialmente na região Norte. No ciclo silvestre, além do mosquito, animais como aves silvestres e roedores também podem ser hospedeiros do vírus.
Esta doença é uma arbovirose transmitida pela picada do mosquito conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Foram confirmados cinco casos no estado de São Paulo, de acordo com os dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES), todos na região do Vale do Ribeira, sendo quatro casos no município de Cajati e um caso em Pariquera-Açu, e são considerados autóctones, condição em que o paciente é infectado no local onde reside.
Como parte das ações propostas pelo estado, o Instituto Adolf Lutz (IAL) e o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Registro ampliarão a pesquisa dos testes laboratoriais para febre do Oropouche para analisar todas as amostras suspeitas e/ou negativas para outras arboviroses urbanas que tenham sido coletadas até 14 dias depois do início dos sintomas. Nas regiões dos GVEs de Itapeva, Sorocaba e Santos, será ampliada a busca ativa laboratorial em suas Unidades Sentinelas.
Além disso, o Instituto Adolfo Lutz também está em processo de aquisição de insumos para o diagnóstico molecular (RT-PCR) do vírus Oropouche em amostras coletadas por todas as 71 Unidades Sentinelas do estado de São Paulo.
Sintomas: início súbito de febre, fortes dores de cabeça, dores nas articulações, náusea e diarréia. Sinais como tontura, dor atrás dos olhos e calafrios podem também estar presentes. O período de incubação varia entre 3-4 a 7-10 dias. Isso quer dizer que os sintomas no homem podem aparecer nesse intervalo, após a picada do vetor infectado pelo vírus.
Tratamento: ainda não existe tratamento específico para a febre do Oropouche, apenas formas de alívio dos sintomas. Por isso, caso o paciente manifeste algum sintoma, é necessário procurar imediatamente qualquer serviço de saúde para uma avaliação e monitoramento da evolução dos sintomas. Devido às semelhanças com outras arboviroses, é importante o diagnóstico precoce e manejo clínico adequado deste paciente.
Prevenção: Evitar frequentar áreas com maior incidência de casos; Evitar o contato com áreas de ocorrência e/ou minimizar a exposição às picadas dos vetores; Usar repelentes; Usar roupas claras que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele; Limpeza de terrenos e de locais de criação de animais a fim de se evitar o acúmulo de detritos orgânicos; Recolhimento de folhas e frutos que caem no solo; Uso de telas de malha fina em portas e janelas.
Unidades Sentinelas: o estado de São Paulo possui uma vigilância baseada em 71 unidades sentinelas, com cobertura geográfica consistente do território. Cada unidade realiza coleta de 2 a 5 amostras semanalmente de pacientes que apresentem febre acompanhada de uma das demais manifestações características da doença para a realização dos exames de biologia molecular, visando o monitoramento da circulação das arboviroses no estado.

Fonte: saopaulo.sp.gov.br

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