Os estudantes da EMEF Sylvia Martin Pires receberam, nesta última terça-feira (28), o educativo itinerante da exposição Monet À Beira d’Água. O itinerante contou com cinco atividades para os estudantes do 5° ao 9° ano do ensino fundamental e é vinculado à exposição de mesmo nome que ocorre no Parque Villa Lobos.
As atividades foram divididas em cinco partes, chamadas de estações, onde eram trabalhados os conceitos fundamentais do Impressionismo e da obra de Claude Monet. Os conceitos centrais de água, terra, tempo e luz foram explorados com o objetivo de dialogar com o espaço da escola.
O Coordenador da Equipe de Campo da exposição, Danilo Tomic, destacou a ideia de incompletude presente nos quadros de Monet e mencionou a importância pedagógica. “O impressionismo consegue um resultado rápido da imagem, mas de uma forma incompleta, de uma forma que uma parte da obra esteja no quadro e outra na pessoa que vê. É justamente nessa incompletude que entra uma relação com o trabalho de Paulo Freire, o conceito fundamental de que a pessoa está se transformando a todo instante e não está completa, pronta ou condenada a ser o que ela é”, afirmou Danilo.
O Impressionismo foi um movimento artístico que surgiu na segunda metade do século XIX, na França. As obras se destacaram por se distanciar da estética realista e neo-clássica para abrir espaço a uma forma de arte que explorava luzes, reflexos e movimento. “Os artistas saiam dos ateliês e iam para espaços abertos para captar o efeito da iluminação sob a paisagem”, afirmou Marla O’hara, professora de artes da EMEF Sylvia Martin Pires.
A primeira parte da exposição foi uma ciranda na quadra com todas as turmas participantes. Para dar continuidade, os estudantes foram divididos em grupos menores e foram até o Laboratório de Educação Digital (LED), onde foi montado um espaço com óculos de realidade virtual. A experiência contou com uma introdução ao impressionismo e um tour virtual pelas principais obras de Monet presentes nos museus de Paris.
A terceira parte contou com diversas reproduções das obras de Monet, mas dessa vez as crianças puderam analisar as obras, dialogar entre si e relacioná-las umas com as outras. A análise e as lições sobre o impressionismo foram uma base para a próxima parte, onde os estudantes foram para a sala de arte para elaborar suas próprias obras impressionistas.
A última parte foi uma atividade inspirada na coleção de várias obras de Monet chamadas Ninfeias. Os estudantes relacionaram a reprodução da obra em questão, para atividades que simulavam um rio em movimento. Fonte: capital.sp.gov.br
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