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Doria anuncia início do desassoreamento do Rio Pinheiros e cita Tâmisa como exemplo

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou no último 12, o início do desassoreamento do Rio Pinheiros. Segundo o tucano, o processo de despoluição do rio deverá ser finalizado em 2022.
Doria citou o Rio Tâmisa, em Londres, como exemplo do que pretende tornar o Pinheiros. “Era considerado morto na década de 50 e agora é considerado limpo e de referência mundial, sendo que hoje possui, em sua margem esquerda, a exploração privada, com cafés e exposições em seus arrebentares, com áreas de entretenimento que ajudam a pagar a manutenção do rio. Um bom exemplo e uma boa referência para São Paulo”, disse.
De acordo com o secretário de Saneamento e Recursos Hídricos, Marcos Penido, o desassoreamento “é uma primeira etapa para depois impedirmos a chegada do lixo e do esgoto ao rio”. Segundo o governo, serão empregados R$ 70 milhões na etapa inicial para a retirada de mais de 1,2 milhão de metros cúbicos de material, em 12 meses, nos canais inferiores e superiores do rio. Dois consórcios foram contratados e iniciaram os trabalhos na última terça-feira (16). “Vamos ter um rio nas condições do Tâmisa em 2022”, disse o governador.
Penido disse que “as margens serão remodeladas, recuperadas e haverá a requalificação do rio para a iniciativa privada e na requalificação do rio como novo ponto de atração da cidade”.
Segundo o secretário, a partir da retirada dos dejetos do rio haverá o reflorestamento das margens e processos químicos de despoluição do rio. Isso, de acordo com Doria, possibilitará ao rio voltar a ter peixes.
“Temos como exemplo o Tâmisa, onde a população não tem contato direto com o rio, como natação. Mas um rio que não tem mau cheiro e passível de uso econômico, e isso nós vamos conseguir”, disse Ronaldo Camargo, presidente da Empresa Metropolitana de Águas e Esgoto (Emae).
Após a despoluição do Pinheiros, que será auditada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesp), a ideia do governo paulista é despoluir também o Rio Tietê, processo que, segundo Doria, “não leva menos de 8 anos”.

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