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O Dia Mundial da Artrite Reumatoide, celebrado anualmente no dia 12 de outubro, alerta sobre a importância do diagnóstico precoce da doença inflamatória crônica e progressiva, responsável por afetar as articulações. Na cidade de São Paulo, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) oferece o diagnóstico, acompanhamento, tratamento com medicamentos, fisioterapia, além das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICs) em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e unidades especializadas. Os endereços podem ser encontrados na plataforma Busca Saúde.
Os sintomas mais frequentes incluem dores intensas nas articulações do corpo, como dedos, punhos e mãos. Além disso, é muito comum pessoas reumáticas sentirem calor e apresentar edemas (acúmulo de líquidos entre os tecidos do corpo, provocando inchaço) e vermelhidão.
Além disso, segundo a Associação Brasileira de Reumatologia (SBR), pode haver comprometimento da coluna, principalmente cervical, e destruição da cartilagem articular que levam a deformações, no caso de progressão da doença. Ainda de acordo com a SBR, a doença acomete cerca de dois milhões de pessoas no Brasil.
A doença é autoimune, ou seja, o sistema imunológico da pessoa, que deveria trabalhar para combater ameaças como vírus e bactérias, acaba se voltando contra o próprio organismo, deixando-o vulnerável. Embora suas causas sejam desconhecidas, sabe-se que a artrite reumatoide acomete as mulheres duas vezes mais que os homens, em especial na faixa etária entre 30 e 50 anos.
O diagnóstico da artrite reumatoide depende da associação de uma série de sinais clínicos, achados laboratoriais e radiográficos. Se não for diagnosticada e tratada adequadamente, com o tempo pode deformar as juntas do corpo, resultando em desconforto e ausência de qualidade de vida para o paciente. Por isso, é importante observar se há indicativos como rigidez matinal e nódulos reumáticos em três ou mais pontos das articulações. Fonte: capital.sp.gov.br
