A rede de semáforos da cidade de São Paulo começou a passar por uma modernização, com foco na redução dos congestionamentos e também para reduzir e agilizar o reparo de eventuais panes nos aparelhos de sinalização de trânsito.
Os novos semáforos já começaram a ser instalados em vias como as avenidas Pompeia e Doutor Arnaldo, na Zona Oeste da capital, e vêm acompanhados de uma placa com a frase “Semáforo em modernização”. Eles também trazem uma câmera e podem ser identificados por uma faixa amarela na borda da respectiva caixa de luzes.
Segundo a SP Regula (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Município de São Paulo), os semáforos de todos 2.586 cruzamentos do Minianel Viário, que é a zona do rodízio municipal de veículos, serão trocados por novos nos próximos três anos. Já existem 16 semáforos modernizados em operação, 111 em execução e 113 em fase final de projeto. A expectativa é de que pelo menos 270 cruzamentos estejam modernizados até o fim de 2023.
Como funcionam os novos semáforos? De acordo com Mauricio Nastari, gerente de iluminação pública da SP Regula, os novos semáforos são “inteligentes”. Eles são capazes de ajustar automaticamente o tempo de acionamento das luzes verde e vermelha conforme o trânsito. Os tempos máximo e mínimo de acionamento dessas luzes são programados previamente pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e são ajustados pelo próprio semáforo para melhorar o fluxo de veículos
Além disso, essa programação pode ser alterada remotamente por operadores da CET, por meio de uma central de controle
A câmera que o novo semáforo traz permite medir o acúmulo de carros em frente ao semáforo e substitui os chamados “laços”, que são os sensores instalados no asfalto utilizados pelos semáforos convencionais
Essa câmera, chamada de “laço virtual”, faz com que a operação do semáforo não seja afetada por recapeamento ou reparos que exijam a remoção temporária do “laço” convencional. Outra vantagem é de que os novos semáforos “conversam” entre si e são sincronizados de acordo com as chamadas sub-áreas, que são as grandes avenidas e suas adjacências.
Segundo Nastari, os “semáforos inteligentes” são conectados entre si e com uma central de controle por meio de fibra ótica e chip de telefonia; com essa redundância, é possível realizar de forma mais eficiente o monitoramento em tempo real do respectivo funcionamento. Esse monitoramento, permite mais agilidade no envio de equipes para o reparo de eventuais falhas causadas por interrupção no fornecimento de energia ou por furto de cabos elétricos.
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