Cemitérios da Capital: novos administradores, velhos problemas

Com a concessão dos serviços funerários municipais, a gestão dos cemitérios da Lapa, Freguesia, Perus e Cachoeirinha passou a ser de total responsabilidade de suas respectivas concessionárias. Ou seja, quesitos como limpeza, zeladoria e segurança devem ser coordenados pelas empresas responsáveis. “Elas precisam dizer com atos que estão tomando providência para melhorar o serviço funerário, que estão cumprindo o contrato desde início”, pontuou o conselheiro do Tribunal de Contas do Município, Maurício Faria.
Durante vistoria realizada pelo TCM, na última sexta-feira, 12 de maio, no Cemitério da Lapa, às vésperas do Dia das Mães, o que se pôde observar foi: túmulos vandalizados e abandonados, ossuários com rachaduras, piso de concreto danificado e muito lixo. Apesar de serem problemas antigos, a expectativa era de que com a concessão do serviço funerário à iniciativa privada, eles já não existissem mais, o que não aconteceu ainda. A vistoria do TCM teve como objetivo verificar se os compromissos firmados com a Prefeitura, que incluem a manutenção e revitalização dos cemitérios, estão sendo efetivamente cumpridos. Entretanto, ainda há falhas na zeladoria dos espaços, como sujeira e mato alto. No Cemitério da Cachoeirinha, que também foi vistoriado pelo TCM na última sexta, a situação não é muito diferente. Há lixo acumulado e trechos de passagem danificados, além de um portão de uma casa vizinha construído no muro do cemitério.
Vale lembrar que a Prefeitura, durante o processo de licitação, destacou que a fiscalização das concessionárias será rígida com o intuito de combater qualquer tipo de irregularidade. “Havendo qualquer situação que possa gerar transtorno à população, vamos comunicar às autoridades, para que tomem as medidas cabíveis”, disse o prefeito Ricardo Nunes à época. A concessão tem duração de 25 anos.
Certo mesmo, são os valores cobrados pelos serviços, estes sim melhoraram e muito, mas para o lado das concessionárias, onde os preços foram reajustados em até 1000%, ou seja, tem algo de podre no “Reino da Dinamarca” né?!