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CEAGESP adota lavagem com cloro para higienizar ruas e pavilhões do entreposto

A pandemia de coronavírus virou a rotina da maior central de abastecimento da América Latina de cabeça para baixo. Localizado no coração da Vila Leopoldina, a CEAGESP (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) mobiliza diariamente 50 mil pessoas, entre permissionários e consumidores ávidos por frutas, legumes e verduras de qualidade. São mais de 14 toneladas de produtos comercializados por dia – num vaivém frenético de caminhões. A pergunta que fica é: como manter esta estrutura superlativa em funcionamento num momento de crise como este, em que lutamos contra um inimigo invisível?
Para evitar o contágio e a disseminação do vírus entre permissionários e consumidores, a CEAGESP incorporou algumas medidas preventivas (de saúde) ao dia a dia do entreposto. Uma delas é a lavagem de ruas e pavilhões com cloro.  Segundo Johnni Hunter Nogueira, presidente da entidade, a higienização envolve cinco caminhões-pipas, 20 mil litros de hipoclorito de sódio e será realizada a partir desta quinta-feira, 25 de março em todo o complexo. “A limpeza será realizada conforme programação e contamos com a colaboração de permissionários e caminhoneiros para que deixem os espaços livres em cada período”, destaca a empresa.
Além disso, desde o início da crise, está sendo disponibilizado a todos os motoristas o famigerado álcool em gel – logo na portaria da CEAGESP. Outra medida inclui a instalação de dez novas pias em locais estratégicos para a higienização das mãos.
Abastecimento e mudanças
Apesar do impacto negativo nas vendas, com queda estimada de 60% pelos permissionários, o executivo garantiu que o abastecimento de produtos está garantido e “não há nenhuma mercadoria em falta”. É vida que segue: o entreposto opera normalmente, mas com algumas adequações. A tradicional Feira de Flores, por exemplo, está suspensa por tempo indeterminado, e a de pescados ocorrerá somente às terças, quintas e sábados.
Antes da crise, a feira de flores movimentava durante a madrugada (de segunda para terça e quinta para sexta) mais de mil toneladas de produtos, entre plantas, flores, gramas e mudas, reunindo um público de até oito mil pessoas, em média. Porém, com a quarentena em vigor, a demanda por flores e plantas, que não são considerados bens essenciais, caiu drasticamente em todo o Estado, atingindo em cheio o setor. “A demanda caiu acentuadamente, uma vez que o consumo está diretamente ligado a eventos com índices elevados de cancelamentos como casamentos, aniversários, confraternizações, entre outros. Desta forma, como a prioridade é manter o abastecimento de alimentos, a CEAGESP, em conjunto com o sindicato e lideranças da categoria, optou por suspender a comercialização da feira”, declarou a empresa.

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