A expressão: “é caminhando que se chega longe” passou a fazer mais sentido desde que um estudo da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, publicado na revista científica Jama Network, mostrou que pessoas que andam mais de sete mil passos diariamente reduzem as taxas de mortalidade de 50% a 70%.
A pesquisa avaliou por 10 anos a rotina de 2.110 pessoas com idades entre 38 e 50 anos, sendo 57,1% mulheres e 42,1% negros. Os participantes foram divididos em três grupos: um com pessoas que davam mais de 10 mil passos por dia; outro com pessoas que davam de 7 mil a 9.999 passos diariamente e um terceiro grupo com pessoas que davam menos de 7 mil passos por dia. Os pesquisadores não avaliaram o ritmo das passadas, se eram leves ou pesadas, mas descobriram que após os 7 mil passos, háuma significativa redução do risco de mortalidade.
Para o personal trainer, educador físico, coach e personalidade na internet: Tauan Gomes, o estudo mostra que não é a complexidade do exercício que garante sua eficácia. O mais importante, segundo ele, é manter a constância na atividade física.
“Mais importante do que a intensidade é, sem dúvidas, a rotina. Algumas pessoas tendem a dar o máximo de si no início, e não conseguem prosseguir com as atividades por muito tempo. Sempre oriento meus alunos e seguidores a manter um ritmo confortável, e se esforçar na disciplina diária”, afirma.
Ainda segundo Gomes, a caminhada, assim como qualquer atividade física, ajuda a reduzir uma série de doenças do coração e de outros órgãos vitais, reduz o peso, controla níveis de colesterol e contribui para o alívio do estresse.
“Outro detalhe importante dessa pesquisa é a simplicidade do exercício. Caminhada é possível fazer em qualquer lugar, em qualquer horário e é de graça. Não há desculpas”, finaliza. Fonte: pressmf.global
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