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Bipolaridade: apoio dos familiares e conscientização

O apoio de familiares, parceiros e amigos melhora os resultados do tratamento do Transtorno Bipolar. A doença é marcada pela alteração do humor que pode variar entre episódios de depressão e mania/hipomania – em que os sintomas de mania são brandos.
Durante o acompanhamento do paciente, a rede de apoio pode ajudar a identificar os sinais que sugerem a alteração do humor, a manter os remédios em dia e as idas às sessões de psicoterapia e às consultas médicas. Para isso ser possível, também é essencial falar sobre o que é, os sintomas e o tratamento da bipolaridade.
No Hospital Dia de Psiquiatria do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), a bipolaridade é uns dos transtornos mentais mais prevalentes. A doença é comum e, por isso, trazer o ciclo social de quem é acompanhado ao tratamento é primordial. Por isso, há um esforço para promover a psicoeducação, isto é, conscientizar e informar sobre o transtorno bipolar as pessoas próximas de quem está em acompanhamento médico. O objetivo é melhorar a adesão ao tratamento e a investigação do comportamento do paciente no dia a dia, fornecendo informações que podem tornar a abordagem terapêutica ainda mais específica às particularidades de cada caso.
A participação de pessoas do convivo do paciente no tratamento é extremamente importante até mesmo para o diagnóstico da doença. Apesar de a bipolaridade apresentar sintomas clássicos, marcados principalmente pela mudança do estado de humor, muitas vezes, essas alterações passam desapercebidas. Principalmente durante os episódios de hipomania, em que a sensação de energia, disposição e bem-estar é intensa e induz o paciente a acreditar que está bem. Por isso, o relato de alguém próximo faz a diferença e diminui as chances de uma abordagem terapêutica ineficaz.
O círculo social que conhece sobre bipolaridade pode ajudar a diminuir o estigma sobre a doença. Além disso, estimular a empatia, normalizar o assunto e desassociar a imagem depreciativa. Por isso, dar suporte à realização do tratamento e falar sobre o transtorno pode mudar o desfecho de quem vive com a doença. Fonte: saopaulo.sp.gov.br

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