A bicicleta pode ser considerada o meio de transporte mais sustentável do planeta, mas ainda está longe de ser o mais seguro, ainda mais numa metrópole como São Paulo. De acordo com dados recém-divulgados pelo Infosiga (Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito de São Paulo), o número de ciclistas mortos no trânsito paulistano subiu 69% em 2019. Foram 36 mortes.
Se pedalar pela cidade com segurança já é um tremendo desafio, para quem se aventura pelas ruas da Barra Funda, na zona oeste, o risco é ainda maior. O distrito está na primeira posição no ranking de acidentes envolvendo bikes. Segundo o Mapa da Desigualdade de 2019, a cada cem mil habitantes, ocorrem 31,8 acidentes na região. Na Vila Leopoldina, por exemplo, o índice é de nove casos. O relatório aponta que, atualmente, mais de 375 mil pessoas utilizam as bicicletas como principal meio de transporte. Para efeito de comparação, em Pirituba, são 5,4 ocorrências a cada cem mil habitantes.
Uma cidade mais amistosa
A fim de reduzir o número de acidentes no trânsito e ampliar a malha cicloviária paulistana, a Gestão Covas lançou em dezembro de 2019 o novo plano cicloviário da cidade. A intenção é criar 173 quilômetros de novas conexões, interligando diferentes modais de transporte.
Em Pirituba, as avenidas Mutinga, Raimundo Pereira de Magalhães, Miguel de Castro, Cabo Adão Pereira, Paula Ferreira e Anastácio estão cotadas para receber as melhorias. Já na Subprefeitura Lapa, haverá conexões para bikes nas avenidas Pompeia, Nicolas Boer, Jaguaré, Mofarrej, Gastão Vidigal, Marquês de São Vicente e Ermano Marchetti, bem como nas ruas do Curtume e Belmonte.
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