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Alunos da Etec Jaraguá desenvolvem sistema de irrigação inteligente

A partir da esquerda, o orientador Jean Nascimento e os estudantes Mireli Santos, João Marcos e Nicolas Romero

Na disputa por uma vaga na final da 22ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), organizada pela Universidade de São Paulo (USP), estudantes da Escola Técnica Estadual (Etec) Jaraguá, trazem uma proposta de projeto que otimiza o processo de irrigação em propriedades rurais evitando o desperdício de água.
Com o Sistema de irrigação e detecção de incêndios autônomo, os alunos do Ensino Médio Integrado ao Técnico em Eletrotécnica João Marcos dos Santos, Mireli Oliveira Santos e Nicolas Santos Romero concorrem entre os 500 trabalhos semifinalistas.
Avançam para a mostra presencial, que será realizada em março, na USP, 200 projetos, que também serão expostos em ambiente virtual. Entre os critérios para seleção dos finalistas estão criatividade e inovação; conhecimento científico do problema; forma de levantamento de dados e condução do projeto; profundidade da pesquisa, clareza na apresentação da documentação do projeto e na apresentação oral.
Preservação de recursos naturais – O sistema foi planejado como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do grupo de alunos. “Uma das atividades na qual mais se consome água é a irrigação de plantações”, explica João Marcos. “Observando essa situação, pensamos em alguma forma de diminuir esse gasto por meio da aguagem por um nível de umidade específica.”
A tecnologia distribui a quantidade de água conforme a necessidade de cada cultura, molhando o solo até que este atinja o nível esperado de umidade. Além disso, também é capaz de analisar a temperatura do ar e o nível de gás carbônico para detecção de possíveis focos de incêndio.
“O funcionamento se dá por três sensores: de umidade do solo, gás carbônico, temperatura e umidade do ar. Além de controlar os aspersores responsáveis pela irrigação, o sistema envia as informações por celular para que o responsável pela plantação possa tomar providências em caso de focos de incêndio, por exemplo.”
O grupo tem confiança na viabilidade do projeto e planeja buscar parceiros e investidores. “Nosso público-alvo são pequenos produtores, mas com alguns ajustes podemos adaptar o sistema para atender grandes propriedades também”, projeta João Marcos.

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