O Governo do Estado de São Paulo começou a ofertar, neste mês, o acolhimento psicológico virtual por meio do Programa Autoestima, desenvolvido com empresas e entidades parceiras para fazer frente aos impactos emocionais e socioeconômicos da pandemia de COVID-19.
No primeiro acesso à plataforma, é preciso preencher um cadastro e responder um questionário. Depois disso, é criado um login e senha de acesso pessoal, que serão necessários para agendamento do acolhimento online. O cadastramento é simples e rápido e dúvidas sobre podem ser esclarecidas também no tutorial disponível em: https://autoestima.sp.gov.br/Noticias/News?post=34.
Após se cadastrar, o paciente pode acessar a plataforma, consultar a agenda e reservar um horário. O atendimento é realizado por profissionais de saúde capacitados que avaliam o caso e podem dar encaminhamento conforme a necessidade de cada pessoa.
Todos os casos estão sob supervisão profissional e, se for identificado algum quadro mais grave, o paciente é redirecionado para continuidade de assistência especializada na rede púbica de saúde. Essa plataforma online tem o objetivo de fortalecer e expandir o alcance e acolhimento em Saúde Mental por meio do SUS.
Mais informações: http://autoestima.sp.gov.br/.
Sobre o programa – O Autoestima atua em duas frentes principais, voltadas ao cidadão e ao profissional de saúde.
Lançado ainda em 2020, é uma iniciativa pioneira do Governo do Estado, coordenada pela Secretaria de Estado da Saúde e desenvolvida as Secretarias de Estado de Governo, Desenvolvimento Econômico e Comunicação, Fundo Social de SP, Sebrae-SP, Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) a Prodesp (Companhia de Processamento de Dados) e o Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems). Os materiais também foram desenvolvidos com apoio da Fundação Vanzolini e da Secretaria de Agricultura e Abastecimento.
Pandemia – Um relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em setembro apontou a necessidade dos países investirem urgentemente em saúde mental. Dados colhidos pela organização mostraram que 93% dos países tiveram o atendimento dos serviços de saúde mental reduzido ou até interrompido em 2020, justamente no momento em que a pandemia intensificou situações de luto, isolamento, perda de renda e medo da própria COVID-19.
A OMS também aponta que o Brasil é campeão mundial de casos de transtorno de ansiedade (18 milhões de pessoas) e que ocupa o segundo lugar em transtornos depressivos (12 milhões).
Fonte: saopaulo.sp.gov.br
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