A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), já distribuiu pelo projeto Rede Cozinha Cidadã mais de 1,5 milhão de marmitas em parceria com estabelecimentos credenciados, entre 23 de abril e 30 de novembro. Com base no censo da população em situação de rua foram elencadas as regiões da Sé, Mooca, Lapa, Vila Mariana, Santo Amaro, Pinheiros e Santana como pontos de distribuição.
Atualmente 99 propostas tiveram parecer positivo para a produção das refeições pagas pela Prefeitura de São Paulo por meio da SMDHC. O estabelecimento recebe 10 reais por cada marmita produzida.
O que é? O Projeto Rede Cozinha Cidadã é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), que tem como objetivo garantir a segurança alimentar e nutricional da população em situação de rua da cidade de São Paulo, durante a situação de emergência no município de São Paulo, decorrente do enfrentamento da pandemia de coronavírus. Também objetiva a retomada da dinâmica de restaurantes que se encontram fechados, proporcionando a manutenção da cadeia produtiva de alimentos.
O intuito da ação é oferecer insumos básicos para as pessoas em situação de rua, ainda que de modo temporário, para que elas acessem, posteriormente, os serviços de acolhimento que estão sendo abertos pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) – o que significa ter um atendimento mais integral diante da alta vulnerabilidade social.
Em meio a esse cenário, no dia 2 de abril de 2020, a Prefeitura lançou o Edital Nº 001/SMDHC/2020 e EDITAL Nº 001-A/SMDHC/2020 para credenciamento de restaurantes ou similares, inscritos e situados na cidade de São Paulo, para prestar serviço de fornecimento de refeições à população em situação de rua, em pontos definidos pela SMDHC.
Ação a todo vapor: A fim de mensurar o impacto da iniciativa, a secretaria realizou uma pesquisa com os 69 restaurantes convocados pelo edital e habilitados a prestar o serviço de alimentação. Dos 60 estabelecimentos que responderam o questionário, 55% revelou que a ação proposta pela Prefeitura evitou o fechamento do negócio. Para 33%, a medida impediu a redução do quadro de funcionários e 12% disseram que a iniciativa permitiu a manutenção do capital de giro da empresa.
Rações para os pets das pessoas em situação de rua: A SMDHC distribuiu mais de 4 toneladas de ração canina para alimentar animais de pessoas em situação de rua. A distribuição foi junto à entrega de marmitas à PopRua, conforme a logística do Rede Cozinha Cidadã. As rações são oriundas de doações das empresas Royal Canin e Petz .
Distribuição de kits de higiene e máscaras: A SMDHC distribuiu também neste período de emergência 15 mil kits de higiene para a população em situação de rua e 37.500 máscaras à população em situação de vulnerabilidade.
Tendas para distribuição de alimentação e espaços cedidos para a SMADS: A SMDHC disponibilizou tendas para distribuir marmitas para a população em situação de rua. Na Mooca, entre 16 e 30/4, foram três tendas coordenadas pelo Núcleo de Convivência para Pessoas em Situação de Rua São Martinho. E na Sé, entre 23/4 e 23/5, a SMDHC alugou uma tenda na Praça Almeida Júnior.
A SMDHC também cedeu para a SMADS dois espaços para acolhimento da população em situação de rua neste período de emergência: a Casa de Passagem na Vila Clementino e o Centro Público de Direitos Humanos e Economia Solidária no Cambuci.
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