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Marcos da Costa é pré-candidato do PTB à Prefeitura de São Paulo

Ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) paulista por dois mandatos consecutivos, entre os anos de 2013 e 2018, Marcos da Costa é o pré-candidato do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) à Prefeitura de São Paulo.
A escolha de Costa visa fortalecer o PTB no Estado e foi chancelada por grandes lideranças, como Campos Machado e Roberto Jefferson. Desde 1996, o partido não apostava em um candidato à eleição majoritária por São Paulo, quando o candidato foi o próprio Campos Machado.
De formação humanista e democrática, Costa tenta, pela primeira vez, exercer um cargo dentro da política. Sondado por alguns partidos, diz ter escolhido o PTB pela história sólida de 75 anos, enriquecida por grandes figuras políticas, como Getúlio Vargas, seu fundador, e Jânio Quadros, entre outros que ajudaram a construir a história do Brasil.

Bandeiras – Costa sabe das dificuldades de se administrar uma cidade como São Paulo, uma das 10 maiores do mundo, mas entende ser este mais um grande desafio para sua vida. Ele diz que grupos temáticos estão sendo formados para discutir as maiores necessidades do município de maneira interdisciplinar, mas adianta que terá um olhar cuidadoso para três áreas essenciais: Saúde, Educação e Trabalho, este último na origem do próprio PTB. “Precisamos resgatar o espírito empreendedor, algo que está no DNA do paulistano”, explica.
O pré-candidato quer também estabelecer um mandato mais participativo e isto passa, necessariamente, por ouvir os anseios da população.  “Este é o segredo de uma boa administração”, afirma.
Para que esta aproximação se dê de maneira adequada e transparente, Costa menciona que o papel das subprefeituras é de suma importância, um elo entre o Executivo e as comunidades. “Mas é necessário que os subprefeitos conheçam as regiões administradas e as indicações não tenham um caráter meramente político.”

Sem-Titulo-7Credenciais – Para Costa, advogado de formação e que decidiu, pela primeira vez, se filiar a um partido, alguns fatores o credenciam para disputar a Prefeitura e um deles é ser um pré-candidato sem os vícios de políticos antigos, em um momento no qual o País pede por renovação de seus quadros partidários. Atualmente, ele é presidente do Instituto Trabalhista de Formação de Lideranças Políticas (ITFLP), braço do partido que visa à formação de líderes.
E se ele não tem a experiência no exercício de um cargo político, sobra reputação e uma história de lutas em favor da população, intermediando assuntos delicados quando esteve à frente da OAB de São Paulo, como a ocupação das escolas por estudantes contrários à reforma do Ensino Médio, no final de 2016, e a greve dos caminhoneiros, que paralisou o país em maio de 2018. “Ambas as situações foram originadas por falta de diálogo entre o poder público e as demais partes interessadas.”
A experiência na OAB também possibilitou a participação de forma direta na discussão de políticas públicas, que resultaram em ações para barrar, por exemplo, gatilhos automáticos para reajuste salarial dos vereadores e aumento no número de cargos comissionados na Câmara Municipal de São Paulo. “Quando fui presidente da OAB São Paulo, atuamos em defesa da advocacia e da sociedade”, explica.

Terra de oportunidades – O pré-candidato, hoje com 56 anos de idade, é eternamente agradecido à cidade de São Paulo, a qual vê como uma terra de oportunidades. De origem humilde, ele diz ter sido o primeiro membro de sua família a cursar o ensino superior e, para entender sua trajetória bem-sucedida como advogado, é preciso voltar aos 13 anos, quando ele exerceu a sua primeira atividade profissional, como office-boy, em um escritório de advocacia. “O dono do escritório me incentivou a advogar. Ele dizia que eu gostava de defender as pessoas”, explica.
O incentivo gerou bons frutos, como confirma a própria história de Costa na área jurídica, mas agora ele quer retribuir à cidade tudo o que dela recebeu, tornando-a mais próspera, competitiva e acessível a todos. “Não queremos perpetuar no poder. Queremos o poder para melhorar a vida da população.”
O pré-candidato e a Lapa – Apesar de nascido no Brás e morar hoje em Pinheiros, o pré-candidato tem uma ligação muito forte com o bairro da Lapa, onde chegou com 12 anos de idade e ficou até os 25 anos, quando se casou com a primeira namorada, com quem tem dois filhos. Morou no condomínio Central Park e na Rua Engenheiro Fox, atrás do Colégio Guilherme Kuhlmann, no qual estudou da quinta série ginasial (hoje Ensino Fundamental) até o colegial (atual nível médio). Ele também trabalhou no extinto Banco Nacional, na esquina das ruas Afonso Sardinha e Nossa Senhora da Lapa, onde, coincidentemente, viria a se instalar a subseção da OAB- Lapa.
Amante de esportes, Costa jogou futebol de salão no Nacional Atlético Clube e basquete no conjunto esportivo Baby Barioni, na Água Branca. “O esporte representa a construção da cidadania, estimula o trabalho em equipe, o senso de responsabilidade comunitária, além de permitir a ascensão social”, afirma.
Nesta área, ele comentou ainda a atual situação do Centro Esportivo Edson Arantes do Nascimento, o Pelezão, que teve as atividades esportivas paralisadas para alojar moradores em situação de rua, mesmo antes da pandemia. “São duas questões importantes. Mas a solução não passa por paralisar essas atividades. É preciso encontrar uma forma mais adequada para lidar com esse problema”, finaliza.
vip

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