A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), apresentou nesta terça-feira (18/08) os resultados da Fase 1 do Inquérito Sorológico realizado com crianças e adolescentes, com idade entre 4 e 14 anos, da rede municipal de ensino. O mapeamento apontou um índice de prevalência de 16,1%. Entre os alunos testados, 25,9% convivem em domicílios com a presença de pessoas com 60 anos ou mais.
Veja os detalhes da pesquisa (http://www.capital.sp.gov.br/arquivos/pdf/2020/fase1_criancas.pdf).
Para realização da pesquisa foi utilizada a base de dados de alunos matriculados na Secretaria Municipal de Educação (SME), um total de 675.922 (com idade entre 4 e 14 anos) estudantes. Desse total, foram selecionados três extratos de estudo, totalizando seis mil estudantes por fase.
1 – Alunos do Ensino Infantil – EMEI- 4-6 anos (2.000)
2. Alunos do Fundamental I ( 1º ao 5º ano) – 6 a 10 anos (2.000)
3. Alunos do Fundamental II (6º ao 9º ano) – 11 a 14 anos (2.000)
Nesta primeira fase as entrevistas e coletas foram realizadas no período entre os dias 6 e 10 de agosto. Na pesquisa, foram utilizadas amostras de sangue venoso, com a extração do soro, já que o estudo de validação do teste indicou maior acurácia dos resultados com o uso de amostras de soro em comparação com as amostras de sangue total obtidas por punção de polpa digital.
Segundo informações da Secretaria Municipal da Saúde, as amostras foram processadas em laboratórios públicos, o LABZOO/COVISA, e também foram feitas entrevistas com os participantes, com a utilização de um formulário de coleta de dados semiestruturado pela Atenção Básica.
Na comparação dos três extratos, os índices de prevalência foram de 16,5% (4 a 5 anos), 16,2% (6 a 10 anos) e 15,4% (11 a 14 anos), com uma prevalência geral da infecção pelo vírus de 16,1%.
A pesquisa apontou que 64,4% dos alunos que testaram positivo eram assintomáticos. Por outro lado, 35,6% sentiram os sintomas.
Já a prevalência do vírus segundo raça e cor segue similar aos estudos realizados com os adultos, com índices maiores (17,8%) em pessoas pretas e pardas.
Entre as crianças e adolescentes testadas, 64,4% são pertencentes às classes D e E, e 27,8% a Classe C.
A pesquisa contará com outras etapas incluindo inquéritos com crianças da rede estadual e da rede privada de ensino, além das famílias.
Medidas de prevenção – A pesquisa apontou que a adesão ao distanciamento social entre os estudantes chegou a 98,2% de adesão total ou parcial das medidas recomendadas. O registro do uso de máscaras também foi bastante elevado.
76,7% – Usam sempre – 14,1% – A maioria das vezes
Fonte: capital.sp.gov.br
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