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Doenças de inverno são alerta para o reforço da imunidade e prevenção

Você sabia que durante o inverno as pessoas estão mais propícias a contrair algumas doenças? Nessa estação do ano, o ar fica mais seco, as temperaturas estão mais baixas, e há uma tendência maior para se frequentar ambientes fechados e com pouca circulação de ar.
Esse é o cenário é o lugar ideal para proliferação de bactérias e vírus. E nesse ano, a pandemia pelo coronavírus tornou indispensável cuidar da saúde, fazer prevenção, entre outras medidas para proteção contra as doenças respiratórias.
Estar em ambientes com boa circulação de ar é um bom começo. Crianças e idosos são os mais afetados pelas doenças de inverno, por terem o sistema imunológico mais fragilizado. A vacina ainda é a melhor forma de prevenção das doenças. A carteira de vacinação pode ser atualizada com as doses de imunização na UBS mais próxima. Busca Saúde.
Conheça quais são as principais doenças de inverno:
Influenza: mais conhecida como gripe é uma doença febril aguda, causada pelo vírus influenza. Os sintomas incluem febre alta, dor no corpo, dor de cabeça, tosse e sensação de fraqueza. A vacina está disponível anualmente por grupos.
Meningite Viral: causada pelo vírus Enterovírus, os sintomas de meningite variam conforme a idade da pessoa. Na criança maior e no adulto, há febre, dor de cabeça, vômito, rigidez de nuca (dificuldade para flexionar a cabeça), sonolência, convulsões, dor nas articulações, aversão à luz.
No bebê, febre, níveis baixos de atividade motora, irritabilidade, choro intenso, inquietação, falta de apetite, gemência e sonolência, manchas vermelhas na pele, convulsões, “moleira” abaulada, vômitos e diarreia. Sua transmissão se dá pelo contato entre a saliva e a secreção respiratória.
Meningite Bacteriana: causa por bactérias Meningococo e o Pneumococo, tem os mesmo sintomas da meningite viral, entretanto, a bacteriana é mais perigosa do que a viral. Um dos sinais é a aparição de manchas vermelhas pelo corpo, que ao serem pressionadas, não desaparecem. Quanto mais cedo se faz a vacina para a meningite bacteriana, assim como o diagnóstico da doença, caso se manifeste, melhor.
Rubéola: Doença viral aguda, causada pelo Rubivírus, transmitida pelo contato com secreções de pessoas infectadas. Na gestação pode ser transmitida ao feto, podendo causar a Síndrome da Rubéola Congênita. Adultos podem apresentar sintomas leves, predominando a febre baixa, cefaleia e lesões ou manchas vermelhas na pele.
Sarampo: Doença viral aguda, causada pelo Morbilivírus. A transmissão ocorre através de secreções respiratórias. A pessoa infectada apresenta tosse, mal-estar, irritação nos olhos, febre e lesões ou manchas vermelhas na pele.
Caxumba: Doença infecciosa aguda causada pelo vírus Paramyxovirus. A principal característica é a presença de parotidite (inflamação de glândulas salivares). De 30 a 40% de pessoas infectadas não apresentam sintomas e disseminam a doença pelo contato direto com as secreções da orofaringe. Seus sintomas variam entre, febre, dor muscular, dor de cabeça, perda de apetite e aumento de um dos lados da face. A vacina tríplice viral é a indicada para prevenir a rubéola, sarampo e a caxumba. E funciona da seguinte maneira:
Crianças de 12 meses a 06 anos devem tomar uma dose aos 12 meses (tríplice viral) e a segunda dose aos 15 meses (tetra viral); Pessoas de 07 a 29 anos que não foram vacinadas anteriormente devem receber duas doses da vacina tríplice viral, com o intervalo mínimo de 30 dias entre elas; Pessoas de 29 até 59 anos de idade, completos em 2019 que não foram vacinados anteriormente devem receber apenas uma dose da vacina tríplice viral.
Varicela (Catapora): Infecção viral altamente contagiosa, causada pelo vírus varicela-zoster, caracterizada por surgimento de manchas e bolhas por todo o corpo, coceira, febre, mal-estar, dor no corpo, dor de cabeça. É transmitida por meio de contato direto ou de secreções respiratórias.
Conjuntivite: é uma doença dos olhos muito comum e que pode ocorrer durante todas as estações do ano. Surtos de conjuntivite acontecem mais frequentemente em locais com grandes aglomerações de pessoas, dado seu grande potencial de contágio. Através do contato direto mão-olho-mão e objetos contaminados.
O vírus causador das conjuntivites pode permanecer vivo no meio ambiente, por vários dias. Por isso é fundamental esclarecer que pode ocorrer contaminação das mãos por ocasião do uso de transporte coletivo, equipamentos de uso comum, tanto no trabalho como no domicílio, como por exemplo, uso de computadores, telefone, interruptor de luz, maçanetas de portas, painel de elevadores, entre outros. Não há uma vacina para sua prevenção, ela se da em virtude da boa higiene realizada nas mãos.
Fonte: capital.sp.gov.br

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