A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo decidiu prorrogar até o dia 2 de março a campanha de vacinação contra febre amarela, com a finalidade de ampliar a cobertura vacinal. Cerca de 5,8 milhões de pessoas ainda deverão comparecer aos postos nas próximas duas semanas.
A campanha visa imunizar 9,2 milhões de pessoas ainda não vacinadas, em 54 cidades. Segundo balanço preliminar do último sábado, dia 17, 3.423.748 pessoas foram vacinadas. Desse total, 3.287.621 paulistas receberam a dose fracionada, que representa 96% do público imunizado.
“Decidimos prorrogar a campanha para garantir que todas as pessoas que precisam sejam vacinadas contra a febre amarela. A imunização é a principal forma de proteger a população contra a doença”, afirma a diretora de Imunização da Secretaria, Helena Sato.
Deverão consultar o médico sobre a necessidade da vacina os portadores de HIV positivo, pacientes com tratamento quimioterápico concluído, transplantados, hemofílicos ou pessoas com doenças do sangue e de doença falciforme.
Não há indicação de imunização para grávidas que morem em locais sem recomendação para vacina, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e imunodeprimidos, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas (como por exemplo lúpus e artrite reumatoide). Em caso de dúvida, é fundamental consultar o médico.
Desde o início de 2016 a Secretaria intensificou as ações de enfrentamento da febre amarela no Estado, por meio de monitoramento dos corredores ecológicos, vigilância epidemiológica e vacinação. Em 2017, foram imunizadas no Estado 7 milhões de pessoas, o que representa praticamente o dobro do número de doses aplicadas nos 10 anos anteriores.