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CPM pede a reabertura do Sorocabana e atendimento integrado aos SUS

Os Conselheiros Participativos Municipais de São Paulo, na última segunda, 23 de março, redigiram um documento endereçado ao prefeito Bruno Covas e, também, aos secretários estadual e municipal da Saúde, José Henrique Germann Ferreira e Edson Aparecido dos Santos, respectivamente, para pedir a urgente inclusão do Hospital Sorocabana, situado na Lapa, bem como do Hospital Universitário, localizado no Butantã, nos planos de contingência da pandemia do coronavírus Covid-19, mediante sua reabertura imediata e atendimento integrado ao Sistema Único de Saúde .
A justificativa para tal é que o Hospital Sorocabana possui sete pavimentos, mas só o térreo e o mezanino estão ocupados por unidades da AMA, CER e Rede Hora Certa, administradas pela Prefeitura – o que sinaliza não haver problemas estruturais no prédio. Os demais andares encontram-se fechados desde 2010, quando atendiam entre 150 a 200 leitos. “Sua estrutura demanda essencialmente reformas de suas instalações (nova distribuição interna, elétrica, hidráulica e ventilação) para voltar a atender ao SUS”, resumem os conselheiros.
O documento destaca que o Hospital Sorocabana atendia não apenas a toda a Subprefeitura Lapa, ou mesmo à zona oeste (Subprefeituras Butantã e Pinheiros), mas também a parte da populosa da região de  Perus e Pirituba, além de cidades da região metropolitana, já que é muito acessível por trens e ônibus; ou seja, trata-se de uma área de abrangência superior a um milhão de habitantes .
Imbróglio na situação jurídica do Sorocabana
O Hospital Sorocabana encontra-se hoje em cessão à Prefeitura de São Paulo, que já solicitou oficialmente sua doação definitiva pelo Governo do Estado (seu proprietário), conforme processo administrativo em trâmite na Secretaria Estadual de Saúde. “Neste momento de pandemia, não é possível que questões burocráticas impeçam a reabertura de um hospital historicamente importante para São Paulo”, relata o ofício.
Hospital Universitário no Butantã
Ainda segundo o documento, os conselheiros explicam que o Hospital Universitário é um serviço estruturado e pronto para uso com dois mil residentes da USP e com concurso realizado para contratação de outras categorias, bastando apenas sua convocação para posse. “Hoje, apenas presta serviços parciais das 7h às 19h, podendo disponibilizar outros 256 leitos se sair da categoria “referenciado” e abrir 24 horas  – ou seja, sem nenhum custo adicional de infraestrutura, mas tão somente para mobilização de pessoal/mão de obra especializada.  Cabe ainda esclarecer que o Hospital Universitário já conta com estrutura completa – como tomógrafo e UTIs  – com capacidade de atendimento superior ao que vem sendo realizado; com a determinação do Governador, poderia alocar seus serviços 24 horas”.
Para o Conselheiro Municipal Participativo da Lapa, Antônio Zagato, o Sorocabana conta com boa estrutura do ponto de vista físico, tanto que uma AMA funciona no local. “O que precisa é uma atualização de suas instalações, que podem servir dentro desta rede de equipamentos para cumprir uma das funções necessárias dentro do plano de contingência de pandemias.”
Em caráter de emergência, o Hospital da Brasilândia
Já o vereador Paulo Frange (PTB) está mais otimista com relação à inauguração do Hospital Municipal da Brasilândia, na zona norte. Em sua página em rede social, assinalou que “depois de tantas dificuldades e 23 anos acompanhando e trabalhando por essa causa, o Hospital da Brasilândia, que iniciou sua obra em 19 de setembro de 2016, terá seu papel maior que esperávamos, podendo contribuir com 150 leitos para UTI até final de abril”.
Segundo o vereador, o anúncio do prefeito Bruno Covas (da abertura) foi feito ontem, 25 de março, e a contratação de Organização Social – que deverá administrar a unidade hospitalar -pode se dar por indicação entre as atuais já contratadas, em caráter de emergência. “O prédio terá 305 leitos quando for todo entregue. Um momento histórico para saúde pública de São Paulo”, frisou o parlamentar.

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