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Ocupação artística recria bonde no Largo da Batata para resgatar memória da região

Uma ocupação artística que teve início na última terça-feira, 21, parte de uma pergunta para investigar as origens do Largo da Batata, na Zona Oeste de São Paulo.
“Cadê o bonde que passava aqui?”, além do nome do evento, é um questionamento comum a quem passa pelo trecho de trilhos na calçada à beira da Rua Fernão Dias, diante do paredão de bares e ao lado da região onde os skatistas se concentram no Largo.
E é sobre os trilhos que foi construído o “Bonde Monumento”, peça principal do evento que ocupa o Largo da Batata até o dia 2 de junho.
Um documentário com o mesmo nome do evento foi exibido durante a abertura, na noite da última terça-feira, abordando personagens, memórias e momentos da história do Lago da Batata. O doc vai ser reprisado em sessões ao ar livre à noite (veja a programação).
Também estão previstas intervenções artísticas, exibições, ações educativas, bate-papos, oficinas e apresentações de coletivos e bandas.
O coletivo Foi à Feira, responsável pelo evento, estuda há meses a memória do Largo, entrevistando moradores antigos, buscando documentos e imagens para resgatar mitos, origens e relatos. O grupo é composto pelos artistas e pesquisadores Clarissa Ximenes e Luís Filipe Porto; pelo arquiteto Matheus Romanelli e pela designer Rayza Mucunã.

Ocupação ‘Cadê o bonde que passava aqui?’
Período: até 2 de junho Local: Largo da Batata (estação de metrô Faria Lima), Zona Oeste
Terças, quintas e domingos, das 19h às 22h, exibições
Sessões ao ar livre do documentário “Cadê o bonde que passava aqui?”, produzido exclusivamente para o projeto e que aborda os diversos personagens, memórias e momentos da história do Lago da Batata.
Quartas e sextas, das 19h às 22h, música no Largo
Apresentações de coletivos e artistas musicais para curtimos esse pedacinho da cidade:
24/05 – Dj Magrelinho, 29/05 – bloco carnavalesco NU VUCO VUCO e  31/05 – TriO SiNha FlOr
Sábados, das 15h às 18h, batatadas
Encontros e oficinas voltadas para reflexões e ações sobre o território do Largo e seu entorno, a fim de compreender, registrar e preservar esse lugar.
25/05 – Enquanto existe, paisagens urbanas e 01/06 – Com quantas árvores se faz uma floresta urbana?
Domingos, das 15h às 18h, rodas de conversa
Um bate papo com os participantes do coletivo Foi à Feira, moradores, comerciantes e convidados a fim de refletir sobre o passado, presente e futuros do Largo.
26/05 – Horizontes história e memória – com participação do Prof. Edmir Perrotti e Profa. Ivete Pieruccini (do projeto Estação Memória), Lucia Juliani (A Lasca Arqueologia ) e Poty Poran (Profa. da Aldeia Krukutu ) e 02/06 – Enxergar horizontes – com participação de Thiego Montiel (Grupo Pitico), Catharina Teixeira e o coletivo Batatas Jardineiras
De terças a sextas e aos domingos, das 15h às 18h, estação de criação
Uma mesa com diversos materiais artísticos ficará disponível ao público para a produção livre de zines, posters, lambe-lambes e a troca de idéias.

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1 Comentário

  1. Foi uma ótima visita, gostei muito, voltarei assim que
    puder..!

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