O Departamento de Tecnologia da Informação (DTIC), da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), estruturou uma verdadeira “fábrica de software” para atender às demandas da pasta, responsável pelo atendimento de nove milhões de SUS dependentes. A independência tecnológica permitiu avanços na criação de mais de 80 sistemas, que beneficiam a gestão e o cidadão.
Com uma equipe que gira em torno de 190 profissionais, entre analistas de sistemas, de infraestrutura e suporte técnico em todas as regiões do município, desenvolvedores com especialidades em diversas linguagens, segurança da informação e equipe administrativa, o DTIC trabalha com o objetivo de contribuir para a melhoria de processos, modernização e otimização de recursos na gestão municipal, considerando os quatro principais eixos de atuação do departamento: infraestrutura e redes, desenvolvimento, manutenção e sustentação de sistemas, suporte técnico em microinformática e sistemas e administração e Contratos em TI.
De acordo com Felipe Soares Neves, diretor do DTIC, a pandemia de Covid-19 foi um divisor de águas para o departamento. “Criamos um conjunto de programas necessários a este período no qual o universo digital passou a ocupar um lugar muito especial na vida de cada munícipe, facilitando o seu acesso às informações estruturais da saúde”, afirma.
Entre as dezenas de sistemas já desenvolvidos e disponibilizados pelo DTIC destacam-se: “De Olho na Fila” aplicativo inicialmente, projetado para a consulta da existência de filas para a vacinação contra Covid-19 e posteriormente expandido para todos os imunizantes; funcionalidade SPrEP, que possibilita ao cidadão solicitação de profilaxias contra o HIV dentro do e-saúdeSP, o aplicativo de saúde dos paulistanos; prontuário eletrônico, implementado em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs); e Central de Intermediação em Libras (CIL) em mais de 300 unidades de saúde, entre outros.
Para 2025, estão previstas a criação de um novo Sistema Integrado de Gestão de Assistência à Saúde (SIGA), além de novas funcionalidades para o e-saúdeSP. Com a estruturação do DTIC, a SMS também se tornou pioneira, entre os órgãos públicos de todo o país, no armazenamento de dados em nuvem. São 7,5 terabytes de informações assistenciais e administrativas e mais de 1,3 bilhão de dados históricos em saúde em nuvem pública. Além disso, destaca-se por ter 29 políticas de proteção de dados.
“Conhecer a realidade dos equipamentos e as necessidades dos pacientes permitiram que o departamento criasse vários projetos que beneficiaram toda a rede municipal de saúde”, finaliza Felipe Neves.
Fonte: capital.sp.gov.br