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Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo

Celebrado nesta terça-feira, dia 20 de fevereiro, a data visa conscientizar e prevenir o consumo excessivo de substâncias lícitas, como as bebidas alcoólicas, o cigarro e os remédios controlados usados sem prescrição; ou ilícitas, que incluem canabinoides, cocaína, heroína e crack.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dependência em álcool ou drogas é uma doença. Trata-se de um problema de saúde pública que afeta a sensibilidade, o humor, a consciência, a capacidade de raciocínio, a autonomia e a socialização.
O Relatório Mundial sobre Drogas 2023, do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UnoDC), mostra que em 2021 mais de 296 milhões de pessoas usaram drogas no mundo, o que representa um aumento de 23% em relação à década anterior, ao passo que o número de pessoas que sofrem de transtornos associados ao uso de drogas subiu para 39,5 milhões, um aumento de 45% na última década.
No Brasil, álcool cresce entre mulheres: o relatório “Álcool e a Saúde dos Brasileiros: Panorama 2023”, elaborado pelo Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool (Cisa), mostra, entre outros dados, que as mulheres estão consumindo mais bebida alcoólica no país, contribuindo para o aumento nos índices relacionados ao vício.
Entre 2010 e 2021, foi registrado aumento de 7,5% no número de mortes e 5% nas internações relacionados ao consumo abusivo de álcool quando comparadas as taxas por 100 mil habitantes. Nesse mesmo período, a faixa etária de mulheres acima de 55 anos passou a representar a maior parcela das internações. Esse grupo contribuiu ainda para mais de 40% dos óbitos relacionados ao vício. Em 2010, este percentual foi de 42%, com crescimento anual consistente, atingindo 54% em 2021, segundo o relatório.
Saiba mais sobre o acolhimento na rede pública: na cidade de São Paulo, as pessoas e familiares que vivenciam sofrimento relacionado ao consumo de substâncias podem procurar os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD) ou os Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Caps IJ), além do acolhimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
Os 102 Caps da capital são equipamentos que funcionam em regime de portas abertas (não há necessidade de encaminhamento) e oferecem acolhimento e tratamento multiprofissional com médico psiquiatra, clínico geral, psicólogos, dentre outros.
Os Caps são organizados de modo a atender demandas e necessidades de cada usuário por meio do Projeto Terapêutico Singular (PTS), método que desenvolve um plano de tratamento individualizado que envolve diagnóstico, definição de metas para o decorrer da terapia, definição de responsabilidades e a reavaliação do caso.
A rede municipal conta também com as Unidades de Acolhimento (UA), que ofertam acolhimento prolongado por até seis meses, destinadas aos usuários em tratamento nos Caps AD que vivenciam situações de extrema vulnerabilidade. Os usuários acolhidos neste serviço contam com cuidados integrais em saúde e tem como um dos objetivos de seu PTS o resgate da autonomia. Fonte: capital.sp.gov.br

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