As altas temperaturas trazem inúmeros problemas de saúde, desde desconforto pelo suor liberado, desidratação excessiva, até problemas cardíacos como a arritmia. Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência parceira da Organização das Nações Unidas (ONU), este ano é o mais quente em 174 anos. O marco foi atingido pelo 1,4°C acima da média na temperatura global. As altas temperaturas neste ano ocorreram pelos três principais gases do efeito estufa: dióxido de carbono, metano e óxido nitroso, que atingiram níveis históricos, afirma a OMM.
A conclusão foi que as temperaturas extremas estavam relacionadas a doenças cardiovasculares e respiratórias, especialmente no grupo de risco, que são crianças, idosos e adultos que possuem doenças crônicas. A temperatura vai estar relacionada ao aumento de 5,7% nas mortes e, ao mesmo tempo, cerca de 10% dessas mortes serão por infecções respiratórias atribuídas ao calor.
Nesse cenário, é importante que portadores de doenças cardiovasculares tenham uma atenção maior nos dias mais quentes. O quadro pode se agravar dependendo da umidade do ar.
Como se proteger: nessas horas de calor sufocante, é fundamental se prevenir. A pessoa exposta ao sol em temperatura extrema de calor precisa diminuir sua temperatura, fazendo boa hidratação para poder repor essa perda de água que temos constante, procurar locais de temperatura menor e saber a disponibilidade de áreas mais resfriadas.
Em relação à alimentação, a dica é fazer refeições bem leves, bem espalhadas ao longo do dia, em pequenas porções e uma hiper-hidratação. A sugestão é o consumo de saladas, frutas e comidas frias e evitar ingerir comidas quentes. Caso haja necessidade de sair à rua em dias quentes, é necessário utilizar protetor solar, chapéu, guarda-chuva, óculos escuros e vestir roupas leves. Principalmente evitar horários de pico do sol, como das 10 da manhã até as 17 horas. Fonte: saopaulo.sp.gov.br
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