Por sua natureza bastante independente e instinto de caça, os gatos costumam ser rodeados de mitos, alguns bastante antigos, como o de que têm “sete vidas”, ou seja, é um animal pouco vulnerável aos perigos.
Leda Schoendorfer, médica veterinária da Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico (Cosap) da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), comenta alguns desses mitos e os perigos que alguns deles acarretam.
1 – “Gatos podem ter acesso à rua porque eles voltam para casa”. Esta prática não é aconselhável porque os gatos, quando saem, podem ter contato com animais doentes, trazendo essas doenças para casa. Além dos riscos de serem atropelados, envenenados ou mesmo mortos por algum outro animal. O gato a tendência natural de querer sair porque ele é um predador, mas providenciar brinquedos e deixar ele interagir com objetos em casa são formas de suprir essa vontade de caçar.
2 – “Os gatos têm sete vidas, são muito resistentes”. Na verdade, gatos são animais sensíveis e que precisam de muitos cuidados. Por isso, a qualquer sinal diferente que se observa no animal, é importante procurar um veterinário.
3 – “Gato não gosta de carinho”. Gatos adoram carinho e cuidados. Eles são sim, mais independentes e têm personalidade única, sendo que alguns gostam mais de ficar no colo, por exemplo, enquanto outros gostam mais de ficar brincando.
4 – “Gato precisa beber leite”. O gato não só não precisa beber leite, como muitas vezes o produto pode causar algum transtorno intestinal no animal. Eles mamam enquanto são filhotes, mas depois não existe mais a necessidade de leite.
5 – “Gato não precisa beber tanta água quanto um cão”. Os gatos precisam, sim, de um bom aporte de água, principalmente a partir do momento em que são alimentados com comida industrializada, ou seja, as rações. Para evitar problemas renais nos animais, é importante deixar à sua disposição várias vasilhas de água. Também é aconselhável dar-lhes rações úmidas, além da ração. Fonte: capital.sp.gov.br
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