A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), firmou uma parceria com o Programa de Iniciação Artística (PIA) para realização de suas atividades nas Vilas Reencontro Cruzeiro do Sul, na Zona Norte, e Anhangabaú, na região central da cidade.
O objetivo é que os jovens desenvolvam, por meio do consumo e produção de arte, maiores vínculos com a comunidade em que vivem, além de promover aprendizados e vivências multiculturais.
Uma vez por semana, os profissionais do PIA realizam atividades lúdicas com as crianças das Vilas no contraturno escolar, ou seja, quem estuda de manhã participa de tarde e vice-versa.
O projeto foi criado pela Secretaria Municipal da Cultura (SMC) em parceria com a Secretaria Municipal da Educação (SME), e incentiva o acesso à cultura e à arte para crianças e adolescentes.
Selva Manaós é artista e educadora do projeto, e afirma que as atividades são uma forma de integrar as crianças, entre si e no território, para que elas se tornem pertencentes. “É trazer, através das brincadeiras, a aproximação das crianças, a reintegração delas com as famílias e aproximá-las do universo da arte que está nesse território que elas estão habitando”, explica.
São realizadas atividades de desenhos, pinturas com diversos materiais, brincadeiras lúdicas como pega-pega, ciranda e pula-corda, jogos e atividades musicais.
Junto às atividades já planejadas, as crianças são incentivadas a trazerem suas próprias ideias de brincadeiras para incentivar a autonomia e tomada de decisão desde cedo.
Selva conta que as brincadeiras são importantes para o desenvolvimento individual e coletivo dos jovens. “Para que elas possam se iniciar artisticamente de forma coletiva, única e espontânea”, relata.
O Programa Reencontro – Atualmente, a rede dispõe de duas Vila Reencontro, com capacidade para acolher 80 famílias com até quatro pessoas.
O Programa Reencontro acolhe prioritariamente famílias que estão em situação de rua há menos de 36 meses. O acolhimento nos módulos é transitório, podendo permanecer entre 12 e 24 meses, e todos contam com acompanhamento técnico para auxiliar na conquista de autonomia e reconstrução da independência.
Os critérios para elegibilidade para acolhimento nas moradias transitórias são as informações do CadÚnico, as famílias em que as mulheres são as responsáveis, núcleos familiares que possuam crianças e adolescentes em sua composição e que estejam em situação de rua por um período mais recente. Fonte: capital.sp.gov.br
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