Além do Trem Intercidades (TIC) entre São Paulo e Campinas, cuja licitação deve incluir a concessão da Linha 7-Rubi da CPTM, São Paulo poderá contar ainda com um segundo trem de alta velocidade até o Rio de Janeiro, partindo da região de Pirituba. O projeto, que originalmente foi discutido no governo Dilma, está de volta à prancheta e desta vez em um formato mais compacto, com paradas nas cidade de São Paulo, São José dos Campos, Volta Redonda e Rio de Janeiro, em vez das oito originais. Quem está à frente da empreitada é a TAV Brasil, empresa que recentemente recebeu autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para viabilizar e explorar o trem-bala, estimado em R$ 50 bilhões, pelos próximos 99 anos. Além do desafio de tirá-lo do papel, a TAV precisa atrair investidores e buscar alternativas de financiamento para, de fato, colocar a obra em andamento, uma vez que o empreendimento será totalmente privado, sem participação do Estado.
No projeto anterior, eram previstos 20 quilômetros de túneis dentro da cidade, o que foi descartado no trajeto atual. Segundo o diretor-presidente da TAV Brasil, Bernardo Figueiredo, “não entraremos dentro dos centros urbanos, mas buscaremos parcerias. O trem-bala vai percorrer 378 km de trilhos em viagens de uma hora e 30 minutos, a uma velocidade de 350 km/h. “São 40 milhões de passageiros potenciais para o trecho”, segundo Figueiredo. Com a recente autorização da ANTT, o próximo passo será a elaboração do estudo de impacto ambiental da obra (EIA-Rima).
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