7 de Setembro do Patriotismo: pasmem, um sentimento dividido

200 anos daquele 7 de setembro de 1822. Há muito tempo que o Dia da Independência do Brasil não era tão comentado e esperado. Mas não pelos 200 anos da nossa Independência, pela reabertura do repaginado  Museu do Ipiranga, etc e tal. Mas principalmente porque, em tempos onde o orgulho pelos símbolos nacionais está cada dia mais em baixa por uma parte “dos brasileiros”. Os patriotas, que são aqueles que verdadeiramente amam seu país, sua bandeira, seu hino, enfim, seus símbolos, viraram uma pedra no sapato “de alguns”, que esperamos ser uma minoria, pelo bem do Brasil.
Os símbolos nacionais de um país e seu significado histórico, especialmente a bandeira nacional e o hino, se transformaram numa disputa de sentimentos divididos. O “ordem e progresso”, estampado em nossa bandeira, considerada uma das mais belas do mundo, sendo uma das poucas sem a cor vermelha do sangue e da guerra, evidencia o valor e o objetivo que os brasileiros abraçam com prioridade.
Até então, errônea e vergonhosamente, apenas em época de Copa do Mundo de Futebol, ou seja, de 4 em 4 anos, o orgulho de exibir o verde-amarelo ganhava vida. O sentimento patriótico está(va) em extinção no Brasil. E isso não é bom, pois sinaliza uma série de problemas, a começar por esta suposta divisão entre os Verde/Amarelo X Vermelhos, Esquerda X Direita, do Bem X Mal, de “Guerra” político partidária… O que é isso Brasil?
Desde os governos FHC, Lula, Dilma e Temer, já se vão quase 3 décadas, batendo  fervorosamente no termo: “Ahhh na época da ditadura militar…”, só que, principalmente em um dos seguimentos mais importantes, o da Educação, errou-se e errou-se muito! Em menos de um década não será possível consertar e reverter essa situação. A imprensa entãoooo… mostrou seu lado mais sombrio: a parcialidade! Foi feito uma quase “lavagem cerebral” nessas gerações, resultando em muito do que estamos vivendo hoje, uma divisão de valores, onde quem perde é o Brasil.
É hora de entendermos a expressão patriotismo sob o olhar da cidadania, e não de uma classe social. Se hoje estamos falando sobre a falta de patriotismo por uma parte do povo brasileiro, é porque a Educação Institucional falhou, ou na pior das hipóteses, atingiu seu repugnante objetivo… mas este não é o caminho.
Qual seria então o caminho equilibrado e saudável do patriotismo? O patriotismo não é para ser imposto, mas sim um sentimento, uma ideologia conquistada por meio de acesso a educação de boa qualidade, emprego, saúde, segurança, ou seja, vida digna, com amor ao próximo e sentir orgulho de ser brasileiro e vestir o Verde, Amarelo, Azul e Branco. Imprescindível também uma renovação na nossa Constituição, bem como mudanças nas leis e que essas leis funcionem para todos. (P.G.V.)