A monkeypox, também chamada de varíola dos macacos, é uma doença zoonótica viral, transmitida para humanos por meio do contato com animal ou humano infectado ou material corporal humano contendo o vírus.
Em 23 de julho de 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a doença como uma emergência de saúde pública global.
São considerados suspeitos da doença os indivíduos de qualquer idade que a partir do dia 15 de março deste ano que apresentem início súbito de lesão em mucosas e/ou erupção cutânea aguda sugestiva de monkeypox, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo (incluindo região genital/perianal, oral) e/ou proctite (por exemplo, dor anorretal, sangramento), e/ou edema peniano, podendo estar associada a outros sinais e sintomas como febre, dor nas costas, dor de cabeça, entre outros.
O diagnóstico é realizado através da análise de material vesicular ou crosta da lesão.
O que fazer em caso de suspeita – O atendimento para os casos com suspeita de monkeypox está disponível em toda a rede municipal de saúde, como Unidades Básicas de Saúde (UBSs), prontos-socorros e prontos atendimentos. A rede conta com insumos para coleta de amostras das lesões cutâneas (secreção ou partes da ferida seca) para análise laboratorial.
Portanto, em caso de suspeita da doença, o paciente deve passar por uma avaliação médica e ser isolado durante o atendimento por precaução a possível contato, incluindo gotículas.
Se a doença for confirmada, o caso será notificado à Unidade de Vigilância em Saúde (Uvis) e à Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo.
A Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência fica responsável pelo monitoramento diário dos contatos para verificação do aparecimento de sinais e sintomas de monkeypox. O paciente confirmado deve se manter em isolamento até que a erupção cutânea esteja totalmente resolvida, ou seja, até que todas as crostas tenham caído e uma nova camada de pele intacta tenha se formado. Enquanto isso, é recomendada as seguintes medidas no período de afastamento:
• Não sair de casa, exceto quando necessário para emergências ou cuidados médicos de acompanhamento;
• Não praticar atividade que envolva contato íntimo;
• Não compartilhar itens potencialmente contaminados, como roupas de cama, roupas, toalhas, panos de prato, copos ou talheres;
• Evite depilar áreas do corpo cobertas de erupções cutâneas, pois isso pode levar à propagação do vírus;
• Se possível, use um banheiro separado de outras pessoas que moram no mesmo domicílio, mas se isso não for possível, o paciente deverá limpar e desinfetar superfícies como balcões, assentos sanitários, torneiras, usando um desinfetante depois de usar um espaço compartilhado. Considere o uso de luvas descartáveis durante a limpeza se houver erupção nas mãos;
• Evite o uso de lentes de contato nesse período para prevenir possíveis infecções oculares;
• Tente evitar a contaminação de móveis estofados e outros materiais porosos que não podem ser lavados colocando lençóis, capas de colchão impermeáveis, cobertores ou lonas sobre essas superfícies;
• A roupa suja não deve ser sacudida para evitar a dispersão de partículas infecciosas;
• Roupas de cama, toalhas e vestimentas devem ser lavadas separadamente. Podem ser lavadas em uma máquina de lavar, se possível com água morna e com detergente;
• Evite o contato próximo com animais (especificamente mamíferos), incluindo animais de estimação em casa. Em geral, qualquer mamífero pode ser infectado com MPXV.
Prevenção – A maneira mais segura de se prevenir contra a varíola dos macacos é evitar o contato direto com pessoas contaminadas, lavar as mãos com água e sabão e recomenda-se o uso de máscara de proteção cobrindo nariz e boca. Fonte: capital.sp.gov.br
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