Unir passeio, contemplação, descobrimento e ainda fazer exercício a pé ou de bicicleta… esta é a pedida para o Circuito Rota dos Rios, que transita por pontos onde se encontram 3 rios de São Paulo: o Rio Verde, o Rio Sumaré e o Água Preta. As nascentes desses rios estão localizadas na Zona Oeste de São Paulo e ao longo do curso há diversos locais possíveis de visitação, parada para contemplações e reflexão sobre o processo de urbanização da cidade.
1 – Local de partida: Praça dos Arcos. Av. Paulista, 2678
A rota começa na Praça dos Arcos, final da Av. Paulista. A Paulista é um símbolo da cidade. Um dos lugares mais altos de SP conhecido também como espigão. Por isso a escolha em sair de lá e descer para os vales onde se encontram os rios de SP.
2- Mirante de Sumaré. Av. Dr. Arnaldo S/N
Pela Av. Dr Arnaldo, no Mirante Sumaré é possível ver a Serra da Cantareira quando se olha para a parte norte da cidade e a Serra do Mar ao Sul. Interessante que a ponte só passou a ser necessária pois no processo de abertura da avenida e da construção do metrô, o morro que é parte do espigão que foi rebaixado ao nível do que hoje é o final da Avenida Sumaré e início da Av. Paulo VI. No mirante é possível fazer Rapel e Pêndulo com grupos que atuam ali.
3- Memorial Marina Harkot. Av. Paulo VI, próximo à Av. Lisboa
Um dos problemas dos soterramentos dos rios transformados em grandes avenidas é que as rotas por onde passam são também caminhos que ciclistas preferem utilizar por serem mais planos. Nesta região nasce o Rio Verde e o Rio Sumaré.
4 – Nossa Senhora da Composteira. Av. Pompéia, 2664
A Praça Nossa Senhora da Composteira é mantida por um coletivo com o mesmo nome. Semanalmente há intervenções e atividades que buscam conscientizar sobre formas mais limpas de descartar o lixo orgânico gerado no dia a dia.
5 – Praça da Nascente. Rua André Casado, 403
A Praça da Nascente abriga diversas nascentes e tem recebido a atenção e intervenção de vários coletivos que atuam em defesa das águas de São Paulo. Na praça tem um mirante de onde é possível observar toda a zona noroeste da cidade até o pico do Jaraguá. Próximo ao Pico do Jaraguá está localizada a reserva Tekoas, que são as aldeias indígenas do povo guarani, e que formam a menor reserva indígena do Brasil.
6 – Cerrado Infinito. Rua André Casado, 403
Cerrado Infinito é um experimento de recriação de uma paisagem de cerrado dentro de uma área urbana pública. Uma forma de rememorar a natureza da capital paulista. Um refúgio para plantas extintas ao longo do desenvolvimento da cidade. O projeto resgata, mapeando sobreviventes, coletando mudas e sementes para serem plantadas em conjunto, formando ao longo do tempo a visualidade dos extintos Campos de Piratininga, que eram um mar de colinas que alternava bosques de mata atlântica, araucárias e várzeas alagadas, com extensos campos cerrados.
7 – Nascente do Rio Água preta. Rua Salto Grande
Ainda nos arredores da Praça da Nascente, no escadão da R. Salto Grande encontra-se o fio d’água responsável pelo Rio Agua Preta! O rio corta todo o bairro da Pompéia/Vila Anglo e segue enterrado até o Sesc Pompeia! O caminho do rio abriga becos e vielas e também é percurso do bloco carnavalesco com o mesmo nome.
8 – Travessa Roque Adóglio
Na Travessa, curso do Rio Água Preta, há diversas intervenções artísticas feitas por coletivos da região! Dentre as instalações destaca-se o lago com águas cristalinas, que brota ali mesmo, e o peixe de pvc, já na saída da viela.
9 – Local de chegada: SESC POMPEIA
Rua Clélia, 93 – Água Branca
Exposição Amazônia de Sebastião Salgado
Depois de passar longas temporadas na maior floresta do mundo, o fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado abre a exposição “Amazônia”, um relato imagético do contato do fotógrafo com doze comunidades indígenas isoladas, como o gigantesco Rio Amazonas e seus afluentes e de voos sobre a floresta tropical com suas fronteiras montanhosas mais áridas. A mostra conta com curadoria de Lélia Wanick Salgado e comporta um total de 205 fotografias inéditas no Brasil.
Sugestão de Volta: O SESC Pompeia está a poucos metros da estação de trem Água Branca.
Fonte: amazoniapassaqui.com.br
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