Alimentação saudável ajuda a aliviar sintomas da menopausa

Uma alimentação equilibrada e saudável é fundamental em todas as fases da vida, especialmente no climatério e pós-menopausa, quando os níveis de hormônios femininos diminuem e uma série de alterações no corpo desencadeiam sintomas como ondas de calor, insônia, irritabilidade, diminuição da libido e outros.
Vale lembrar que climatério, que é o processo biológico feminino que contempla a transição entre o período reprodutivo para o não-reprodutivo (normalmente entre os 45-52 anos), enquanto a menopausa é a última menstruação da mulher (a mesma forma que a menarca é a primeira). Após 12 meses sem menstruar, a mulher está na pós-menopausa.
Os três tipos de alimentos que auxiliam a saúde da mulher nesta etapa da vida são:
1. Alimentos que são fonte de cálcio: leite, queijo e iogurte com baixo teor de gordura; vegetais verde-escuros como couve, brócolis, agrião e espinafre; feijão branco, grão de bico, tofu, sardinha e sementes de gergelim.
2. Alimentos in natura, ou seja, aqueles obtidos de forma natural e que não sofreram processamento: frutas; verduras; legumes; cereais; feijões; castanhas; sementes.
3. Alimentos à base de soja e derivados: grãos de soja, ensopados ou na forma de salada; proteína texturizada de soja, conhecida como “carne de soja”; tofu, o “queijo de soja”; leite vegetal de soja, se possível caseiro e sem açúcar.
Entre os itens a serem evitados, estão os alimentos ultra processados, embutidos e refrigerantes, além do excesso de sal e açúcar.
Uma boa alimentação traz como resultado melhoria na qualidade de vida, disposição e bem-estar, além de ser um importante agente para evitar doenças como osteoporose, hipertensão, diabetes e problemas cardiovasculares.
Outro fator que deve ser levado em consideração inclui a importância da vitamina D para o corpo, uma vez que após a menopausa é comum ocorrer uma deficiência desse nutriente.
Por fim, é essencial fazer exercício físico regularmente, pois a prática contribui para reduzir as ondas de calor e os riscos cardiovasculares. Fonte: capital.sp.gov.br