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Herpes labial: quais cuidados a pessoa infectada deve ter para não transmitir o vírus?

A reativação desse vírus, período em que os sintomas começam a ser manifestados, pode ocorrer devido a uma série de fatores, como exposição à luz solar intensa, fadiga física e mental, estresse emocional, febre, outras infecções que diminuam a resistência do organismo ou simplesmente quando a imunidade do indivíduo está mais baixa.
Sintomas
Inicialmente, a pessoa pode sentir coceira, ardência e uma sensação de formigamento no local onde as lesões vão surgir; no caso de herpes labial, será na região dos lábios e boca.
Depois, formam-se pequenas bolhas agrupadas sobre uma área avermelhada e inchada. Essas bolhas eventualmente se rompem, liberando um líquido que contém o vírus e, em seguida, formam uma ferida. É essa a fase em que existe maior risco de transmissão do vírus para outras pessoas.
Para pacientes que possuem um nível adequado de imunidade, a infecção costuma durar cerca de uma semana. Já pessoas com um sistema imunológico mais enfraquecido, como gestantes, recém-nascidos e imunossuprimidos, podem ter os sintomas prolongados por mais tempo e apresentar complicações. Por isso, é fundamental procurar atendimento médico logo ao notar o primeiro sinal de herpes.
Cuidados durante a infecção
Pacientes que estão com herpes labial precisam seguir alguns cuidados necessários para não transmitir o vírus para outras pessoas.
Não é recomendado beijar a boca de alguém enquanto estiver com as lesões nem utilizar objetos de outras pessoas, como batom, copos e talheres.
Além disso, deve-se evitar falar muito próximo de outras pessoas, para que as gotículas de saliva não entrem em contato com alguém, e lavar sempre as mãos adequadamente após tocar nas feridas. Também não é indicado tentar furar ou espremer as bolhas antes que elas se rompam sozinhas.
Tratamento
Ao perceber os sintomas, a pessoa deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência para receber o tratamento adequado, que pode incluir medicamentos de uso local (como cremes ou pomadas) ou de uso oral (comprimidos), dependendo do caso.
Vale ressaltar que herpes não tem uma cura definitiva. Como o vírus fica instalado no organismo, novas crises podem ocorrer quando a imunidade sofrer um abalo.
Contudo, quando a incidência de herpes for muito frequente, a imunidade do paciente pode ser estimulada para ajudar a combater o vírus, conforme orientação médica. Os fatores desencadeantes, como estresse emocional e fadiga, também devem ser combatidos, dando preferência à uma vida o mais saudável possível para prevenir novas crises. Fonte: capital.sp.gov.br

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