História da Lapa – O primeiro morador branco da região predominantemente indígena, hoje conhecida como Lapa, foi o português Domingos Luís, também conhecido como Carvoeiro. Ele e sua esposa Ana Camacho eram tidos em alta consideração e como gente de bem na Vila de São Paulo. Chegaram em 1579, ficaram alguns poucos anos, seguindo logo para as margens do Ipiranga. Conta a lenda que ele deixou uma imagem de Nossa Senhora. A sesmaria logo passou para as mãos de Gaspar Fernandes e, já nos primeiros anos de 1600, era considerada uma povoação, com o nome de Emboaçava – palavra que vem do tupi e significa “lugar por onde se passa”.
Os primórdios do bairro nos remetem ao século XVIII, quando a região era dividida em apenas duas grandes fazendas: a do coronel Anastácio de Freitas Trancoso (hoje Vila Anastácio) e o Sitio do Emboaçava. As duas fazendas eram atravessadas pelo Caminho dos Goiases – famosa rota de bandeirantes.
Antes disso – séculos antes, nos primórdios da capital – os portugueses se embrenharam pela área que os índios guaianases chamavam de Embuaçava ou Buaçava, nome pelo qual a Lapa ficou conhecida por séculos.
A mudança do nome aconteceu nos primeiros anos de 1700, por obra do padre paulistano Ângelo Siqueira Ribeiro do Prado, um devoto de Nossa Senhora da Lapa (santa de devoção portuguesa), quando parte da gleba para erguer um ermida em homenagem à Virgem Santíssima da Lapa. O local ficou conhecido como Fazendinha da Lapa e lentamente foi recebendo mais e mais moradores. A palavra Lapa significa “gruta ou caverna na encosta das montanhas, coberta por uma grande pedra”.
No auge da grande imigração, 1880, começaram a chegar à Lapa famílias italianas, que se dedicavam ao plantio de frutas e verduras. Em seguida vieram também portugueses, espanhóis, franceses, leste europeus, japoneses, sírio libaneses, entre outros, e por volta de 1906, com a instalação das oficinas da Estrada de Ferro São Paulo Railway (SPR), operários e técnicos ingleses passaram a residir no bairro, que se encontrava em franco progresso, latente até os dias atuais.
Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil – Devido a importância que esta santa possui no país, em 1946 foi iniciada a construção de um santuário dedicado a Ela na cidade de Aparecida, no Vale do Paraíba, interior de SP.
De acordo com a lenda, no ano de 1717, pescadores lançaram suas redes no Rio Paraíba do Sul, com o objetivo de pescar peixes grandes para um jantar especial para o Conde de Assumar. Eles tentaram muito, mas não estavam conseguindo pescar nada. Quando já estavam quase desistindo, um pescador chamado João Alves, apanhou uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, primeiro o corpo e depois a cabeça, e enrolou-a em um manto. Em seguida, as suas redes que até então vinham vazias, abundaram em peixes.
Dezessete anos depois do achado, foi construída a primeira capela que rapidamente se tornou um ponto de peregrinação para os viajantes.
O Dia das Crianças no Brasil foi “inventado” por um político. O deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de “criar” um dia em homenagem às crianças na década de 1920, foi então que os deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi oficializado como Dia das Crianças pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924.
Mas somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a “Semana do Bebê Robusto” e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser comemorada. A estratégia deu certo, pois desde então o dia das Crianças é comemorado com muitos presentes! A partir de então, o dia 12 de outubro se tornou uma data importante para o setor de brinquedos.
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